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|banco de horas

Trabalhadores dos armazéns da Worten exigem melhores salários

A greve, que se realiza amanhã, 6 de Maio, abrange todos os funcionários dos armazéns da Worten da Azambuja e da Póvoa de Santa Iria. Trabalhadores vão dizer «não ao banco de horas!».

Créditos / Ortogonal

É já no dia 6 de Maio que os trabalhadores dos armazéns de logística da Worten irão estar em greve, organizando piquetes de greve nas instalações, garantindo que a sua voz, pela a valorização do trabalho e dos trabalhadores, é ouvida pela adminitração da empresa.

Quase todos os trabalhadores destas localizações, independentemente da sua antiguidade, sejam «cinco, dez, quinze ou mais anos» de casa, recebem pouco mais que o Salário Mínimo Nacional, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN)

Em defesa do caderno reivindicativo, os objectivos dos trabalhadores em luta são claro: Aumento de 90 euros por mês (cerca de três euros por dia) e um aumento em de um euro, por dia, no subsídio de alimentação; a valorização dos trabalhadores, das suas carreiras e qualificações adquiridas e, a neste momento particularmente importante, rejeição do banco de horas.

Worten impõe referendo ao banco de horas

Os trabalhadores terão de votar, entre o dia de hoje, 5 de Maio, e o dia 9 de Maio, pela aplicação, ou não de uma banco de horas na empresa. Esta proposta, avançada pela administração da empresa, foi acompanhada de uma campanha de desinformação com o objectivo de levar os trabalhadores a votar contra os seus interesses.

Um banco de horas ou é estabelecido pelo instrumento de regulamentação colectiva de trabalho (IRCT) no acordo colectivo de trabalho, ou é adoptado, por referendo, pelos trabalhadores. Essas horas extraordinárias, como está legislado, são compensadas pela redução do tempo de trabalho (no espaço temporal equivalente ao trabalho extra executado pelo funcionário), ou pelo aumento do período de férias. Existe ainda a possibilidade do pagamento, com compensação salarial, dessas horas.

No fundo, afirma o CESP, «através do banco de horas, a empresa passa a poder ditar quando precisa de nós e quando não precisa»: «Apesar de no regulamento indicar que a comunicação das horas deve ser feita com pelo menos cinco dias de antecedência, de seguida indica que em situações de trabalho imprevisíveis pode a empresa solicitar a qualquer momento que o trabalhador fique até mais duas horas».

A Worten afirma que os trabalhadores «apenas poderão recusar mais horas com um motivo atendível devidamente justificado»: o que significa atendível para a empresa? «O que melhor sirva os interesses» do lucro.

O CESP alerta os trabalhadores de que o aplicação das horas nunca será feito para servir os seus interesses, «mas sim sempre em função das necessidades da loja onde trabalhamos». O regulamento é claro: «é a empresa que define, consoante o volume de trabalho, ficando na mão deles essa decisão».

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