Fectrans

Os trabalhadores da empresa de transportes acusam o Município da Covilhã de ter entregue os transportes públicos urbanos a terceiros sem acautelar a obrigação de transferência dos trabalhadores.

Um ano depois da primeira revisão do contrato colectivo do sector do transporte de mercadorias, a Fectrans considera que é preciso continuar a melhorar e a fiscalizar.

O sindicato dos ferroviários reagiu com indignação à conferência de imprensa, sobre o acidente em Soure, da empresa que gere as infraestruturas da ferrovia.

A federação sindical dos transportes exprimiu pesar pelos dois trabalhadores falecidos no acidente ferroviário de Soure e exigiu da tutela um inquérito aprofundado da ocorrência.

Com uma adesão na ordem dos 90%, os trabalhadores da Horários do Funchal paralisaram a actividade na empresa desde esta quinta-feira, exigindo a reposição do subsídio de agente único.

Para a Fectrans, é obrigação da empresa readmitir os trabalhadores que despediu com o argumento do fim do contrato a prazo.

A Área Metropolitana de Lisboa decidiu aumentar para 90% a oferta de transportes, a partir de 1 de Julho, optando por não garantir a resposta necessária para cumprir os 2/3 da lotação.

Organizações de trabalhadores e de utentes vão concentrar-se frente à residência oficial do primeiro-ministro, exigindo a reposição de toda oferta de transportes e o fim do lay-off nas empresas.

Financiada pela Área Metropolitana de Lisboa e pela CM de Cascais, a Scotturb opta por manter uma parte dos trabalhadores imobilizados e a redução da oferta, pondo em causa as medidas sanitárias.

O grupo multinacional VINCI, que, ao longo dos últimos anos, arrecadou mais de 800 milhões em lucros, quer prolongar o regime por mais um mês, recebendo apoios públicos e mantendo os cortes salariais.

A maioria dos trabalhadores das empresas privadas rodoviárias de passageiros continuam em lay-off, numa altura em que são precisos mais transportes para garantir as normas de protecção.

Os trabalhadores do sector do ensino automóvel têm um novo contrato colectivo, negociado pela Fectrans, que constitui «um instrumento para valorizar as condições de trabalho» e acabar com o abuso das horas extra.

O horário reduzido que a Portway impôs não é compatível com o volume de trabalho, no entanto, a empresa decidiu prolongar o lay-off, denuncia a Fectrans.

A Portway colocou 1204 trabalhadores em lay-off  e quer impor um corte de 20% aos que se mantêm em funções, mesmo com horário completo.

As denúncias chegam de vários sindicatos, representativos de diferentes sectores, e reflectem uma realidade de recurso indiscriminado ao lay-off, das pequenas empresas às multinacionais.

Sindicatos questionaram o Ministério das Infraestruturas e da Habitação sobre o funcionamento dos CTT no período de estado de emergência.

A Fectrans alerta para o facto de muitos taxistas ficarem de fora das medidas de apoio anunciadas pelo Governo, sendo confrontados com a paragem da actividade sem qualquer remuneração.

As organizações sindicais têm denunciado o atraso na aplicação de medidas do plano de contingência e o insuficiente material de protecção nos vários sectores onde o trabalho continua.