Foram derrubados os «atrasos» nos protocolos invocados pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) para não assinar um novo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) para os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Esta força de bloqueio por parte das entidades patronais motivou várias acções de luta, incluindo greves, desde o início do ano.
Foi a pressão exercida pelos milhares de trabalhadores das IPSS que «conquistou os aumentos de 50 euros para todos os níveis da tabela salarial», destaca o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), em comunicado a que o AbrilAbril teve acesso. E o aumento salarial não é o único aspecto de valorização dos trabalhadores na actualização do CCT para 2025.
O CESP destaca a fixação das diuturnidades «em 22 euros (com o limite a subir de 6 para 7), a atribuição de mais um dia de descanso pelo aniversário (se este dia coincidir com o descanso semanal, é transferido para o dia a seguir ou anterior), o aumento do complemento de Direcção Técnica em 25 euros» e o estabelecer do subsídio de alimentação diário em 5 euros.
Os ajudante de acção directa de 1ª sem certificação vão passar a ser promovidos, após 10 anos nesta categoria, a ajudantes de acção directa principal (a partir de 1 de Janeiro de 2026) e os contabilistas certificados passam, no novo CCT, «a trabalhar 35 horas semanais, no máximo».
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