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CGTP-IN: é nosso dever «incluir e proteger» refugiados

«Se houvesse tanta vontade política como existe coragem por parte destes homens, mulheres e crianças», muitas destas pessoas já teriam podido voltar às suas «casas», defende a CGTP, no Dia Mundial do Refugiado.

Mulheres e crianças rohingya, refugiadas em Ukhiya, no Bangladesh
Mulheres e crianças rohingya, refugiadas em Ukhiya, no BangladeshCréditosStringer/EPA / Agência Lusa

É um cenário global: milhões de pessoas, homens, mulheres e crianças, são obrigadas a fugir de conflitos militares e políticos, da fome, perseguições e das consequências mais nefastas das alterações climáticas. São, em 2023, cerca de 108,4 milhões de pessoas deslocadas à força, contra a sua vontade, das suas casas, incluindo 35,3 milhões de refugiados e 4,4 milhões de apátridas, revelam números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

52% dos refugiados, e outras pessoas que carecem de protecção internacional, têm origem na Síria, Líbia, Ucrânia e Afeganistão, países fustigados por anos de guerras e intervenções militares.

Em comunicado, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN) defende que é «nosso dever incluir e proteger os milhares de refugiados que carecem da nossa ajuda, e não fechar fronteiras», é um problema que todos, na Europa, devem assumir como seu, e não só de alguns países.

«Há que começar a travar as redes de tráfico humano, que lucram à custa daqueles e daquelas que são forçados a sair dos seus países». A protecção e ajuda de que as pessoas refugiadas necessitam passa pela sua integração plena na nossa sociedade, «dando-lhes acesso aos direitos básicos, tais como, emprego com direitos, saúde e educação. Ajudá-los a reconstruir as suas vidas com dignidade, depois de terem enfrentado inúmeras situações que atentaram às suas vidas», enquanto seres humanos.

«Se houvesse tanta vontade política como existe coragem por parte destes homens, mulheres e crianças, estaríamos hoje a caminhar em direcção à Paz e a permitir o retorno de tanta gente às suas casas».

No Dia Mundial do Refugiado deste ano, 20 de Junho de 2023, decretado pela ACNUR, a CGTP não esquece «o exemplo do mais recente naufrágio de uma embarcação, na Grécia, que levava a bordo mais de 700 pessoas, onde morreram centenas de pessoas e outras tantas centenas estão desaparecidas, já sem esperança de serem encontradas vivas»: um crime cometido conscientemente pelas autoridades europeias, que espelha uma crescente influência xenófoba, racista e desumana no seio da União Europeia.

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