|Síria

Petróleo sírio: o saque continua

Numa reunião em Damasco, o responsável da tutela afirmou que as forças de ocupação norte-americanas e milícias aliadas saquearam, em média, 66 mil barris de crude por dia na primeira metade deste ano.

Viatura militar norte-americana junto a um poço de petróleo na província síria de Hasaka (imagem de arquivo)  
Créditos / PressTV

A produção petrolífera na Síria ascendeu a 14,5 milhões de barris, com uma produção média diária de 80 300 barris, revelou-se num encontro realizado esta terça-feira no Ministério do Petróleo e dos Recursos Minerais para discutir os resultados alcançados no primeiro semestre.

Destes, informa a agência SANA, 14 200 foram entregues às refinarias, enquanto os restantes 66 000 foram «roubados pelas forças de ocupação dos EUA e seus mercenários dos campos petrolíferos na região oriental» do país, o que representa 83% da produção diária de crude.

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Tropas norte-americanas continuam a desrespeitar a soberania da Síria

As forças dos EUA ilegalmente presentes no país levantino continuam a saquear os seus recursos, desrespeitando a sua soberania, promovendo a desestabilização e violando o direito internacional.

Créditos / Prensa Latina

As notícias de saques dos recursos naturais existentes no Nordeste da Síria são frequentes. A mais recente, divulgada pela agência Sana, dá conta de 31 camiões-cisterna, cheios de crude, que foram escoltados por viaturas blindadas dos militares norte-americanos para o Norte do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

Na região síria da al-Jazirah, rica em petróleo, gás e trigo, os EUA têm cerca de uma dezena de bases – na sua maioria localizadas na província de Hasakah – sem a autorização do governo de Damasco ou qualquer mandado das Nações Unidas.

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Para acelerar o roubo do petróleo, EUA instalam refinaria no Nordeste da Síria

As tropas dos EUA, que continuam a levar o crude sírio para território iraquiano, instalaram uma refinaria de petróleo na província síria de Hasaka, informou a imprensa este domingo.

Créditos / Prensa Latina

A nova infra-estrutura, que tem capacidade para refinar 3000 barris de petróleo por dia, foi construída pelas forças de ocupação norte-americanas e pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícias maioritariamente curdas que recebem apoio e treino de Washington.

Fontes locais, citadas pela agência estatal SANA, revelaram que a refinaria se encontra nos campos petrolíferos de Rmelan, acrescentando que irá acelerar o volume de pirataria e saque dos recursos naturais do país por parte de Washington.

Ainda neste contexto, a SANA indica que, no sábado, uma caravana de 79 veículos, em que se incluíam camiões-cisterna com petróleo, escoltada por quatro viaturas militares norte-americana, saiu da região com destino ao Iraque, através da passagem ilegal de al-Walid.

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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria

O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.

Militares russos acusam EUA de terem «roubado» o contrabando de petróleo na Síria ao Daesh
Rússia e Síria há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik

«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.

Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.

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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados

Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.

Avião militar norte-americano na base ilegal de al-Shaddadi, na província de Hasaka, Nordeste da Síria
Créditos / Prensa Latina

Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».

O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».

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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados

Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.

Vista do campo de refugiados de Rukban, na região síria de al-Tanf, junto à fronteira com a Jordânia
Créditos / sott.net

De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.

O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.

O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».


Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.

A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.

O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».

Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque

As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.

Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.

«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».

A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».

Washington reforça bases e transporta terroristas

A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.

A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.

Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.

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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria

As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
Créditos / drimpic.pw

A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.

Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.

As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.

No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.

O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.

No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.

Tropas dos EUA saqueiam trigo

Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.

Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.

De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.

O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.

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«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.

No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.

De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.

Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria

Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.

De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.

Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.

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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas

Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.

A Síria acusa as tropas norte-americanas de mais uma «cooperação» com os terroristas do Daesh, desta vez envolvendo «ouro roubado»
Os russos há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik News

As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.

Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.

As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.

Terroristas treinados e pagos pelos EUA

Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».

No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.

Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.

«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.

De al-Tanf para Hasaka e Idlib

Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.

«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.


De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.

Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.

Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.

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Também na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.

Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.

Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.

Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.

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Nos últimos meses, estas caravanas têm saído da Síria regularmente, com petróleo roubado, apesar da oposição das populações na província de Hasaka, que tem impedido algumas caravanas de passar nas suas aldeias, obrigando-as a voltar para trás.

Em Dezembro do ano passado, o Ministério sírio do Petróleo denunciou que os Estados Unidos e as chamadas FDS roubam cerca de 80% da produção de crude do país levantino, forçando-o a depender das importações para cobrir as necessidades.

Depois da tentativa falhada do Ocidente de derrubar o governo de Bashar al-Assad, com a ajuda de potências regionais e grupos terroristas no terreno, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria, ocupando 90% das zonas de produção petrolífera do país e impondo-lhe um bloqueio e sanções, tal como a União Europeia.

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Em Fevereiro deste ano, o Ministério sírio do Petróleo informou que as tropas norte-americanas, em colaboração com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), saquearam em média, ao longo de 2021, 70 mil barris de crude por dia das jazidas no Nordeste do país, o que representou, aproximadamente, 80% da produção de crude do país.

Então, a tutela estimou que o valor das perdas directas e indirectas infligidas ao sector desde o início da guerra de agressão contra o país árabe – promovida por potências ocidentais, Israel, Turquia, ditaduras do Golfo – rondasse os 100 mil milhões de dólares.

De acordo com as autoridades sírias, a crise dos hidrocarbonetos agravou-se com a intensificação da guerra económica contra o país, sendo que as forças de ocupação norte-americanas e as milícias mercenárias dominam 90% das zonas de produção petrolífera. A isto acresce o bloqueio e as sanções impostos pelos EUA e seus aliados.

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China insta EUA a pôr fim ao saque dos recursos da Síria

Enquanto o governo chinês continua a fazer doações ao país árabe em várias áreas, os EUA e os seus aliados mantêm o saque dos recursos naturais e comportam-se como «piratas», acusou Wang Wenbin.

Viatura militar norte-americana junto a um poço de petróleo na província síria de Hasaka (imagem de arquivo)  
Créditos / PressTV

Questionado esta quarta-feira, numa conferência de imprensa em Pequim, sobre as notícias que dão conta da mais recente «transferência» norte-americana de petróleo roubado da Síria para o Norte do Iraque, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros condenou a acção.

Wang Wenbin lembrou que a grande maioria da população síria vive abaixo do limiar da pobreza e necessita de ajuda humanitária, sendo que mais de metade sofre de insegurança alimentar – em virtude da guerra de agressão prolongada e do cerco económico imposto ao país pelos EUA e aliados ocidentais.

Os Estados Unidos ainda ocupam as principais áreas de produção de cereais e de petróleo da Síria, saqueiam os recursos nacionais do país, agravam a crise humanitária, disse Wang, citado pela Xinhua, acrescentando que alguns sírios apontam a presença dos EUA em território sírio como uma forma de terrorismo.

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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria

O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.

Militares russos acusam EUA de terem «roubado» o contrabando de petróleo na Síria ao Daesh
Rússia e Síria há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik

«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.

Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.

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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados

Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.

Avião militar norte-americano na base ilegal de al-Shaddadi, na província de Hasaka, Nordeste da Síria
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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados

Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.

Vista do campo de refugiados de Rukban, na região síria de al-Tanf, junto à fronteira com a Jordânia
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Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque

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As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.

«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».

A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».

Washington reforça bases e transporta terroristas

A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.

A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.

Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.

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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria

As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
Créditos / drimpic.pw

A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.

Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.

As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.

No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.

O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.

No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.

Tropas dos EUA saqueiam trigo

Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.

Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.

De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.

O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.

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«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.

No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.

De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.

Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria

Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.

De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.

Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.

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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas

Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.

A Síria acusa as tropas norte-americanas de mais uma «cooperação» com os terroristas do Daesh, desta vez envolvendo «ouro roubado»
Os russos há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik News

As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.

Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.

As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.

Terroristas treinados e pagos pelos EUA

Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».

No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.

Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.

«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.

De al-Tanf para Hasaka e Idlib

Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.

«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.


De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.

Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.

Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.

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Também na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.

Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.

Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.

Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.

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Os EUA sempre se vangloriaram dos seus pretensos elevados padrões ao nível dos direitos humanos e do Estado de direito, mas as suas acções na Síria evidenciam que falha nesses aspectos, acusou Wang.

O funcionário chinês disse ainda que a administração norte-americana deve respeitar a soberania e integridade territorial da Síria, responder aos apelos do povo sírio, levantar de imediato as sanções impostas, acabar de imediato com o saque dos recursos naturais do país e compensar o povo sírio pelos danos que lhe causou com acções concretas.

Doação chinesa para ajudar o sector das telecomunicações na Síria

Funcionários governamentais sírios e chines assinaram esta quinta-feira, em Damasco, um documento no qual se inclui a doação de equipamentos tecnológicos e de telecomunicações, no valor de 30 milhões de dólares, como ajuda da China ao país árabe.

Segundo explicou o ministro sírio das Telecomunicações, Eyad al-Khatib, dez milhões de dólares serão oferecidos este ano e os restantes em 2023. «Trata-se de um contributo de Pequim para a recuperação da rede telefónica nacional, através da reconstrução de 148 centros telefónicos em localidades afectadas pela guerra», disse o titular da pasta, citado pela Prensa Latina.

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China doou 100 autocarros à Síria

As autoridades sírias receberam, esta quarta-feira, a doação do governo chinês, que se destina a ajudar o país árabe a fazer frente aos impactos da guerra de agressão e do bloqueio que lhe é imposto.

Créditos / sana.sy

«Esta ajuda reflecte as profundas relações que unem os nossos países amigos e contribui para melhorar o sistema de transporte, afectado pela guerra e o injusto assédio económico», declarou à imprensa o ministro sírio da Administração Local e Meio Ambiente, Hussein Makhlouf, durante o acto de entrega, que decorreu no recinto da Expo Damasco.

Makhlouf destacou o apoio constante da China ao povo sírio desde o início da guerra, particularmente no campo humanitário, bem como a cooperação existente com empresas chinesas, nomeadamente na área da energia alternativa, manifestando a esperança de que essa cooperação seja aprofundada, revela a agência SANA.

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Síria e China reafirmam carácter estratégico das suas relações

Ao assinalar o 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas, o embaixador chinês em Damasco ofereceu uma recepção a funcionários do governo sírio, vincando o nível de cooperação existente.

Carregamento de vacinas Sinopharm à chegada a Damasco, no âmbito das medidas de apoio da China ao país árabe 
Créditos / Global Times

Na cerimónia que decorreu este domingo na residência do embaixador da China na capital síria, Feng Biao, este destacou a necessidade de trabalhar com o intuito de promover a cooperação entre ambos os países, tendo reafirmado o apoio da China ao povo sírio e ao processo de reconstrução daquilo que foi destruído pelo terrorismo.

«A visita recente à Síria do ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, transmitiu uma mensagem clara ao mundo de que a China apoia a soberania e a integridade territorial da Síria, e rejeita a ingerência externa nos seus assuntos e políticas», afirmou o diplomata, citado pela SANA.

Na sua intervenção, Biao referiu-se às bases existentes para uma nova amizade estratégica entre os dois países asiáticos, bem como à nova dinâmica que conhece o «desenvolvimento integral e profundo das relações bilaterais».

No domínio prático, disse que a cooperação entre os exércitos dos dois países atingiu avanços importantes na luta contra o terrorismo e referiu-se à cooperação mantida na área da luta contra a Covid-19.

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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral

Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.

O presidente sírio, Bashar al-Assad (D), e o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi (E), no encontro que mantiveram este sábado em Damasco   
Créditos / CGTN

O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.

No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.

Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.

O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.

Relações históricas vão ser reforçadas

«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».

A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.

O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.

Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.

Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».

Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.

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Um exemplo recente disto foi o envio para Damasco de um lote de 150 mil doses da vacina chinesa Sinopharm contra o vírus SARS-CoV-2, além de material e equipamento médico diverso, através da Cruz Vermelha na China.

Fong Biao destacou ainda o facto de a comunicação entre os dois países nunca se ter interrompido, mesmo no período da guerra de agressão, e fez um apelo ao levantamento imediato do bloqueio e das medidas coercivas que são impostas à Síria.

Lutar por um mundo onde prevaleça a soberania dos estados

Num discurso de tom semelhante, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, destacou a solidez dos laços entre a Síria e a China, a amizade que os liga e a vontade comum de promover projectos conjuntos, a nível económico, comercial e financeiro, refere a SANA.

Na cerimónia, Mekdad denunciou que algumas potências ocidentais trouxeram terroristas de origem chinesa para a Síria e que, agora, os querem devolver à China para que ali pratiquem crimes e terrorismo.

Acrescentou que a Síria e a China trabalham, unidas, contra os efeitos das medidas que o Ocidente lhes impõe para as prejudicar e que buscam um mundo onde prevaleça a soberania dos estados, a liberdade e a independência.

Por seu lado, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Bashar al-Jaafari lembrou que, das 15 vezes que a China recorreu ao veto no Conselho de Segurança, dez foram para frustrar projectos contra a Síria, o que, informa a Prensa Latina, evidencia bem a atitude firme do país do Extremo Oriente no apoio ao país levantino.

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Em declarações de teor semelhante, o ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros, Ayman Susan, disse que esta doação de cem autocarros dá continuidade à posição sólida do país do Extremo Oriente no que respeita ao apoio à Síria na guerra contra o terrorismo.

Susan disse ainda que Damasco anseia por um contributo eficaz da parte da China no processo de reconstrução do país, classificando o «gigante asiático» como uma das poucas potências mundiais com imensa capacidade para o fazer.

Em declarações publicadas pelo diário al-Watan, o diplomata destacou as «sólidas» e «históricas» relações sino-sírias, e que estas assumem novas dimensões tendo em conta os desafios que se colocam a ambos os países.

Susan reafirmou o posicionamento de Damasco a favor do princípio de uma só China e de rejeição das tentativas de minar a unidade, mostrando-se ainda contra as tentativas dos países ocidentais de politizar a questão dos direitos humanos.

Um «parceiro e amigo próximo»

O embaixador da China em Damasco, Feng Biao, esteve presente na cerimónia de entrega dos autocarros, tendo sublinhado que se trata de uma contribuição do seu país no âmbito do apoio prestado ao povo sírio para fazer frente à crise económica e às injustas medidas coercivas unilaterais.

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Síria junta-se à Iniciativa Cinturão e Rota, promovida pela China

Com a adesão à Iniciativa, o país levantino vê facilitada a cooperação com a China e com outros países, destacaram responsáveis sírios na assinatura do acordo, esta quarta-feira, em Damasco.

Fadi al-Khalil e Feng Biao, na cerimónia de assinatura, em Damasco 
Créditos / Newsweek

A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento, que prevê a integração do país árabe na Iniciativa Cinturão e Rota, decorreu nas instalações da Comissão de Planeamento e Cooperação Internacional, em Damasco.

As partes estiveram representadas pelo presidente da comissão, Fadi al-Khalil, e pelo embaixador da China na Síria, Feng Biao, indica a agência Xinhua.

Na ocasião, al-Khalil disse que a integração do país levantino na Iniciativa revive o papel da Síria na antiga Rota da Seda e irá ajudar a dinamizar tanto a cooperação bilateral com a China como a cooperação multilateral com outros países, que desejam cooperar com a Síria.

Referindo o papel de cidades como Alepo ou Palmira, que hoje fazem parte da Síria, na antiga Rota da Seda, fez ainda questão de destacar a longa história de amizade e cooperação com a China, indica a Xinhua.

Em declarações à imprensa, Al-Khalil sublinhou o modo como a integração na Iniciativa Cinturão e Rota abre perspectivas de maior cooperação com a China e com outros países, dinamizando os intercâmbios a diversos níveis.

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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral

Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.

No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.

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Disse ainda que Pequim e Damasco vão intensificar as trocas comerciais, bem como aprofundar a participação de empresas chinesas na reconstrução de infra-estruturas e serviços no país árabe, contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social.

Foi ainda avançado, segundo refere a Prensa Latina, um conjunto de propostas para ligar rotas marítimas e terrestres, de modo a facilitar as trocas com países vizinhos e criar zonas comerciais.

Por seu lado, o embaixador Feng Biao afirmou que o acordo aprofunda a cooperação bilateral e garante um maior contributo para a reconstrução económica e o desenvolvimento social da Síria.

De acordo com Feng, a Iniciativa Cinturão e Rota, a que aderiram cerca de 150 países e mais de 30 organizações, é a plataforma mais vasta de cooperação a nível mundial.

A iniciativa foi proposta pela China em 2013 com o objectivo de construir uma rede comercial, de investimento e de infra-estruturas capaz de ligar a Ásia e outras partes do mundo, através da antiga Rota da Seda e para lá disso.

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«A China considera a Síria como um parceiro e um amigo próximo», disse Feng, acrescentando que o seu país pretende reforçar e desenvolver as relações de cooperação existentes, «para que incluam mais áreas».

Em Junho de 2019, a China fez uma primeira doação de cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas.

Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.

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Por seu lado, o embaixador chinês, Fiang Biao, revelou que a esta ajuda se seguirá ajuda alimentar, que inclui trigo e arroz.

Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.

Em Junho de 2019, a China doou cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas. Em Junho último, fez uma nova doação de cem autocarros de transporte urbano.

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Antes da guerra, em 2011, a Síria produzia cerca de 400 mil barris diários de crude, segundo dados divulgados pelo Ministério do Petróleo em Dezembro último. Actualmente, é obrigada a importar petróleo para satisfazer as necessidades domésticas.

O governo sírio tem denunciado repetidamente a presença ilegal das tropas norte-americanas, que classifica como uma ocupação, afirmando que as acções promovidas pelo Pentágono incentivam a actividade terrorista e desestabilizam o país árabe.

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De acordo com os dados divulgados por Bassam Tohme, o titular da pasta, o sector petrolífero na Síria sofreu perdas estimadas em 105 mil milhões de dólares desde o início da guerra de agressão até ao final do primeiro semestre de 2022, sobretudo devido ao saque promovido pelas forças de ocupação norte-americanas.

No mesmo período, acrescentou o responsável, perderam a vida 235 trabalhadores do Ministério, 46 ficaram feridos e 112 foram raptados.

O saque continua

Uma caravana com 144 camiões-cisterna transportou, ontem, petróleo dos campos petrolíferos sírios para o Iraque, revela a SANA.

Num vídeo filmado a partir de um helicóptero russo, ontem divulgado, vê-se uma caravana de camiões-cisterna, escoltados por tropas norte-americanas, com petróleo retirado de Raqqah e a caminho do Iraque, refere o portal thecradle.co.

No sábado passado, dia 6, uma outra caravana, com 60 viaturas, na sua maioria camiões-cisterna cheios de petróleo, partiu da província de Hasaka com destino ao Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

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