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|Síria

Bashar al-Assad ganhou as eleições presidenciais na Síria

O presidente da Assembleia do Povo, Hammouda Sabbagh, anunciou esta quinta-feira que Bashar al-Assad foi reeleito presidente da República Árabe da Síria, com 95,1% dos votos.

Centenas de milhares de sírios festejaram nas ruas o triunfo de Bashar al-Assad 
Centenas de milhares de sírios festejaram nas ruas o triunfo de Bashar al-Assad Créditos / au.bpositivenow.com

«Bashar Al-Assad obteve 13 540 860 votos, correspondentes a 95,1% dos votos válidos», disse Sabbagh numa conferência de imprensa.

O líder do Parlamento sírio acrescentou que exerceram o direito ao voto 14 239 140 de cidadãos, o que corresponde a 78,64% dos 18 107 109 de sírios residentes em território nacional e no estrangeiro que podiam votar nestas eleições, informa a agência SANA.

O segundo candidato à Presidência mais votado foi Mahmoud Ahmad Meri, da oposição, que obteve 470 276 votos (3,3% dos votos válidos). Por seu lado, Abdullah Salloum Abdullah (União Socialista) obteve 213 968 votos (1,5%).

Depois de anunciar os resultados e de acordo com a Constituição do país árabe, Sabbagh declarou a vitória de Bashar al-Assad nas eleições presidenciais celebradas esta quarta-feira em território sírio e no passado dia 20 fora do território nacional.

Imediatamente a seguir ao anúncio dos resultados, centenas de milhares de pessoas, apoiantes do presidente reeleito, vieram para as ruas de múltiplas localidades celebrar o triunfo, em províncias como Damasco, Alepo, Homs, Sweida, Tartous, Lattakia, Hasaka e Deir ez-Zor.

De acordo com a Constituição síria, o mandato presidencial dura sete anos e o presidente só pode ser eleito para dois mandatos consecutivos.

Responsáveis governamentais sírios foram destacando, ao longo dos últimos tempos, a importância destas eleições, tendo em conta as dificuldades que o país atravessa devido ao recrudescimento do bloqueio e das sanções impostos pelas potências ocidentais, bem como pelo crescendo da hostilidade mediática e política promovida pelos mesmos agentes.

A grande afluência às mesas de voto foi, segundo um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a resposta dos sírios às tentativas de ingerência e evidencia o seu compromisso com a soberania.

Entretanto, um porta-voz do Conselho da Federação Russa, Konstantin Kosachev, disse ontem à Sputnik que o posicionamento dos EUA – assim como dos seus acólitos europeus – sobre as eleições sírias já era conhecido de antemão, pelo que qualquer avaliação pós-eleitoral carece de validade e constitui uma interferência nos assuntos internos do país levantino. 

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