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|Síria

Ocupação norte-americana continua a saquear trigo e petróleo da Síria

Residentes da localidade de al-Yarubiyah, no Nordeste da província de Hasakah, perto da fronteira com o Iraque, alertaram para o roubo de novos lotes de cereais e petróleo sírios.

Créditos / PressTV

As forças dos EUA ilegalmente presentes no Nordeste da Síria «persistem na implementação do plano de esvaziamento e roubo das riquezas nacionais nas áreas que ocupam», refere a agência Sana, cujo repórter na região foi alertado para novos casos nas últimas horas.

De acordo com a população, uma caravana norte-americana formada por 40 camiões-cisterna com crude saqueado dos campos petrolíferos sírios seguiu para as bases dos EUA no país vizinho através da passagem fronteiriça ilegal de Mahmoudiya.

Uma outra caravana, formada por 55 camiões carregados de cereais (trigo e cevada) e petróleo partiu também ontem de al-Yarubiyah para território iraquiano, via passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, indica a mesma fonte.

Antes da guerra imposta, em 2011, o país árabe produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS, na sua maioria milícias curdas).

No que respeita ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para a exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.

«Acções de bandoleirismo violam o direito internacional»

O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denunciou «a intensificação do saque e do contrabando das riquezas naturais» do país, sublinhando que estas «acções de bandoleirismo violam o direito internacional, empobrecem o povo sírio e prolongam o seu sofrimento».

Em Setembro último, o governo sírio enviou missivas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, nas quais exige que os funcionários norte-americanos sejam responsabilizados por estos roubos, o fim da presença ilegal das forças militares dos EUA na Síria, bem como a devolução das jazidas de petróleo e gás ao Estado sírio.

De acordo com estimativas oficiais, os prejuízos causados ao sector petrolífero sírio por acções de sabotagem e saque ascendem a 115 mil milhões de dólares.

«Isto não são simplesmente números, mas provas que evidenciam a responsabilidade dos Estados Unidos e seus aliados no sofrimento e na deterioração da situação humanitária e das condições de vida dos sírios», afirmou então a diplomacia síria.

Novo ataque israelita contra Damasco

As baterias da defesa anti-áerea síria voltaram a entrar em acção, ontem à noite, para repelir um ataque israelita contra os arredores da capital.

Numa nota divulgada pela agência Sana, uma fonte militar revela que caças israelitas dispararam vários mísseis a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 22h05 (hora local).

Além de danos materiais, os mísseis não interceptados provocaram dois feridos entre soldados dos Exército Árabe Sírio (EAS).

Fontes consultadas pela Prensa Latina deram conta do impacto dos projécteis em locais a sudeste e a noroeste de Damasco, onde está colocada a 14.ª divisão do EAS.

Desde o início do ano, as forças israelitas levaram a cabo cerca de meia centena de ataques contra território sírio, repetidamente denunciados pelo governo de Damasco, também junto do secretário-geral das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança.

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