Fontes oficiais comunicaram à agência WAFA que 12 pessoas foram detidas nas imediações de Bab al-Amoud, também conhecida como Porta de Damasco, à entrada da Cidade Velha de Jerusalém.
Desde o início do mês do Ramadão, milhares de palestinianos concentram-se ali e a Polícia israelita, fortemente armada, recorre a balas de aço revestidas de borracha, granadas atordoantes e bastões para os dispersar.
Além disso, veda o acesso a várias ruas das imediações e acossa os transeuntes, por vezes espancando-os com grande violência, gerando confrontos repetidos.
A WAFA refere que, no Bairro de Beit Hanina, também em Jerusalém, foram presos outros dois palestinianos,
No Sul da Cisjordânia ocupada, registaram-se várias incursões no distrito de Hebron e três palestinianos foram detidos.
No distrito de Nablus, a agência confirma a existência de um raide levado a cabo pelas forças israelitas, no âmbito do qual foi detido um palestiniano.
A sul da cidade de Qalqiliya, os soldados prenderam um menor, de 15 anos de idade, informa a mesma fonte, dando conta de vários raides no distrito de Jenin e da detenção de três ex-presos.
As forças israelitas levam a cabo estas operações de busca e captura num registo praticamente diário, quase sempre de madrugada. Alegando que «procuram» palestinianos, invadem as casas sem mandado de detenção onde e sempre que lhes apetece.
São frequentes os confrontos com os residentes palestinianos, os mais de três milhões que vivem na Margem Ocidental ocupada e que, lembra a WAFA, ficam completamente à mercê da autoridade militar que lhes é imposta pelos comandantes israelitas.
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