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Forças israelitas mataram oito palestinianos em duas semanas

Entre 22 de Fevereiro e 9 de Março, as forças israelitas mataram 8 palestinianos e prenderam 140, incluindo 20 menores, revelou o Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU.

Forças de ocupação palestinianas em al-Khalil (Hebron) 
Forças de ocupação palestinianas em al-Khalil (Hebron) CréditosMashhur Wehwah / WAFA

Na sexta-feira passada, veio a público o relatório quinzenal «Protecção de Civis», do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês), referente ao período de 22 de Fevereiro a 9 de Março, informa a agência WAFA.

De acordo com o documento, um palestiniano de 23 anos, que fora atingido a tiro no dia 2 de Março pelas forças israelitas na aldeia de Burqa, a norte de Nablus, veio a falecer uma semana mais tarde.

A 1 de Março, um palestiniano de 19 anos foi morto a tiro perto da localidade de Beit Fajjar (a sul de Belém); no mesmo dia, as forças de ocupação mataram outros dois palestinianos, no campo de refugiados de Jenin.

O relatório das Nações Unidas refere ainda que, no dia 6 deste mês, as forças israelitas mataram a tiro um rapaz de 15 anos na aldeia de Abu Dis, a leste de Jerusalém Oriental ocupada. Outros dois, com 19 e 22 anos, foram mortos na Cidade Velha de Jerusalém, depois de terem ferido três polícias israelitas, a 6 e 7 de Março.

Um rapaz de 13 anos foi morto perto da localidade de al-Khader (a sul de Belém), no 22 de Fevereiro, indica a mesma fonte.

140 feridos, 183 detidos, 62 desalojados em 15 dias

No mesmo período, 140 palestinianos, incluindo 20 menores, foram feridos pelas forças israelitas de ocupação na Margem Ocidental. De acordo com o relatório, quase metade dos casos de ferimentos (63) registaram-se em protestos contra os colonatos israelitas e em acções de solidariedade com famílias palestinianas que correm o risco de expulsão e despejo no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental ocupada.

A UNOCHA informou ainda que, entre 22 de Fevereiro e 9 de Março último, as forças israelitas levaram a cabo 82 operações de busca e captura e prenderam 183 palestinianos.

Além disso, as autoridades israelitas demoliram, confiscaram ou forçaram os proprietários a demolir 27 casas e estruturas que eram propriedade de palestinianos, tendo alegado que os edifícios tinham sido construídos sem as autorizações devidas – quase impossíveis de obter pelos palestinianos.

Como resultado destas acções, 50 pessoas foram desalojadas, incluindo 22 menores, e o sustento de outras 140 foi afectado, revelou o organismo das Nações Unidas.

Outras duas casas foram demolidas, de forma «punitiva», na aldeia de Silat al-Harthiya, perto de Jenin, porque pertenciam às famílias de dois palestinianos acusados de matar um colono israelita em Dezembro do ano passado. Doze pessoas, incluindo seis crianças, foram desalojadas.

O relatório indica igualmente que, no período referido, as forças israelitas de ocupação bloquearam as entradas de cinco aldeias no Norte da Cisjordânia, perturbando o acesso de dezenas de milhares de pessoas a propriedades, bens e serviços.

No que respeita à violência dos colonos, o relatório afirma que foram registados danos a propriedades de palestinianos em 20 ocasiões, no período referido, e que dois palestinianos ficaram feridos em resultado destas acções.

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