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Palestinianos responsabilizam governo israelita pela escalada na Cisjordânia

O Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros afirmou que o executivo de Naftali Bennett é «inteira e directamente» responsável pela escalada de violência na Margem Ocidental ocupada.

Forças israelitas de ocupação no campo de refugiados de Jenin 
Forças israelitas de ocupação no campo de refugiados de Jenin CréditosAyman Noubani / WAFA

«A escalada israelita é uma tentativa de substituir a solução política negociada para o conflito por outras soluções […], que reflectem a negação de Israel dos direitos do povo palestiniano, o principal dos quais é o seu direito à autodeterminação», declarou este sábado o ministério, num comunicado citado pela WAFA.

A declaração seguiu-se à incursão dos militares israelitas no campo de refugiados de Jenin, à qual os palestinianos responderam. No decorrer dos confrontos, as forças de ocupação mataram um palestiniano e feriram outros 13, segundo referiu o Ministério palestiniano da Saúde.

As autoridades sanitárias informaram que o jovem assassinado, identificado como Ahmad Saadi, foi atingido com tiros no peito e na cabeça, falecendo de imediato. Dois dos feridos foram igualmente atingidos com fogo real e tiveram de ser submetidos a intervenções cirúrgicas.

O raide levado a cabo pelos militares israelitas este sábado contra a cidade de Jenin e o seu campo de refugiados visou sobretudo a residência da família de Raed Hazem, palestiniano que na quinta-feira passada atacou e matou três israelitas e feriu mais de uma dezena em Telavive.

Hazem foi morto a tiro pelas forças israelitas, perto de Jaffa, horas depois de ter realizado o ataque em Telavive. Ainda assim, os militares cercaram a casa dos familiares de Raed Hazem e intimaram-nos a sair e a entregar-se, segundo revelaram testemunhas à WAFA.

A mesma fonte refere que não estava ninguém em casa e que elementos do Exército começaram a tomar medidas para levar a cabo a demolição do edifício, seguindo o procedimento habitual da «punição colectiva» contra os familiares de atacantes.

Guerra «sem limites»

Na sexta-feira, horas depois do ataque em Telavive, o primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, afirmou que «não há e não haverá limites para esta guerra».

Igualmente em tom inflamado, refere a PressTV, acrescentou que o Exército teria «total liberdade de acção», assim como o Shin Bet (serviço de segurança interna israelita) e as restantes forças de segurança.

Tudo isto ocorre num contexto de provocações e ataques constantes por parte dos colonos israelitas contra a população palestiniana, com a conivência do Exército, em vários pontos da Cisjordânia ocupada.

Igualmente no quadro da tensão crescente na Bab al-Amoud ou Porta de Damasco, em Jerusalém, onde há uma semana a Polícia reprime de forma brutal as concentrações dos palestinianos.

«Não existe alternativa a uma solução negociada do conflito, com base no direito internacional e nas suas resoluções», insiste o governo da Autoridade Palestiniana, sublinhando que as imposições de Israel estão destinadas ao fracasso.

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