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|Palestina

Continua o massacre israelita em Gaza

De acordo com o Ministério palestiniano da Saúde, os ataques das forças de ocupação provocaram a morte de pelo menos 97 pessoas e feriram outras 123 nas últimas 24 horas.

Um grupo de palestinianos numa zona bombardeada da Cidade de Gaza, a 3 de Março de 2024 
Um grupo de palestinianos numa zona bombardeada da Cidade de Gaza, a 3 de Março de 2024 Créditos / Al Jazeera

O número de vítimas mortais da mais agressão israelita à Faixa de Gaza cercada subiu para 30 631 e o de feridos para 72 043, revelou a tutela da Saúde esta manhã na sua página de Telegram.

A agência official Wafa dá conta de ataques ao campo de refugiados de Jabalia, no Norte do enclave costeiro, e a várias zonas da Cidade de Gaza.

Também se registaram ataques a Beit Lahia e, indica a fonte, intensos bombardeamentos aéreos e de artilharia em Khan Younis, no Sul, na sequência dos quais foram mortas pelo menos 17 pessoas.

Além disso, acrescenta a Wafa, dezenas de corpos chegaram, esta manhã, ao Hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza, e ao Hospital Europeu, em Khan Younis – pelo menos 34.

Forças israelitas mataram 364 trabalhadores da Saúde em Gaza

Num comunicado emitido ontem, as autoridades da Saúde revelaram que 364 trabalhadores do sector foram mortos, desde 7 de outubro, em ataques das forças de ocupação, que prenderam outros 269. Entre os detidos, contam-se os directores des hospitais localizados em Khan Younis e no Norte de Gaza.

Desde então, no espaço de 150 dias, as tropas israelitas destruíram 155 instituições de saúde e colocaram fora de serviço 32 hospitais, outras 53 instalações do sector, além de 126 ambulâncias.

«A ocupação provocou deliberadamente uma catástrofe humanitária e sanitária indescritível que contribuiu para a propagação de epidemias e doenças infecciosas» no enclave costeiro, alertam as autoridades sanitárias palestinianas.

A este propósito, afirmam ter registado um milhão de casos de doenças infecciosas no território, sublinhando que não existe capacidade de resposta para as combater.

Alastramento da fome

Outro aspecto sublinhado pela nota, a que a Al Jazeera faz referência, é o alastramento da fome, em resultado da falta de água potável e de comida que a população no Norte da Faixa de Gaza, e o aumento do número de mortes de menores, mulheres e idosos que passam fome.

Ainda neste âmbito, tanto a UNRWA (agência da ONU para os refugiados palestinianos) como a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alertaram, este domingo, para mais casos de mortes de crianças por falta de acesso a comida, água potável e serviços de saúde.

A UNRWA escreveu no Twitter (X) que as «crianças na Faixa de Gaza estão a morrer lentamente à vista do mundo».

Por seu lado, a Unicef alertou que estes casos «vão aumentar rapidamente» se a ajuda humanitária não crescer de imediato.

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