Fontes médicas do Hospital Rafidia, na cidade de Nablus, afirmaram em comunicado que Amjad Aref Abu Jaas, de 48 anos, faleceu, hoje, como resultado dos disparos dos soldados israelitas durante o assalto à cidade de Jenin e ao seu campo de refugiados.
Na véspera, o Ministério palestiniano da Saúde identificou as outras cinco vítimas mortais como Khaled Asa'sah, de 21 anos, Ahmad Saqer, de 15, Qassam Abu Siryie, de 29, Qais Jabareen, de 21, e Ahmad Daraghmeh.
A operação militar israelita de ontem contra Jenin, cidade localizada no Norte da Cisjordânia que é considerada um dos bastiões da resistência à ocupação, prolongou-se por mais de dez horas. Segundo refere a Wafa, cerca de 100 palestinianos ficaram feridos, 20 dos quais estão internados em estado crítico.
Jovem de 20 anos morto a tiro perto de Belém
No Sul da Margem Ocidental ocupada, as forças israelitas mataram a tiro, ontem à noite, Zakaria Mohammad al-Za'oul, durante confrontos na aldeia de Husan.
Segundo explicou o Ministério da Saúde, o jovem de 20 anos foi levado para o hospital depois de ter sido atingido a tiro na cabeça e foi declarado morto pouco depois.
Em declarações à Wafa, Rami Hamamra, líder do conselho municipal de Husan, nas imediações de Belém, confirmou os factos, acrescentando que, além de al-Za'oul, outros dois jovens que fizeram frente às tropas israelitas foram atingidos a tiro, um no pescoço e outro no abdómen. Um outro jovem, não identificado, foi detido pelas forças de ocupação
De acordo com a agência Wafa, que se baseia em registos do Ministério da Saúde, as forças de ocupação mataram, este ano, 170 palestinianos na Margem Ocidental ocupada e na Faixa de Gaza cercada.
Liga Árabe condena novo ataque israelita a Jenin
Entre as muitas condenações e preocupações ontem expressas por entidades internacionais e governos nacionais, na sequência da nova operação militar israelita em Jenin, encontra-se a da Liga Árabe.
O secretário-geral adjunto da organização, Said Abu Ali, disse em comunicado que esta agressão faz parte da guerra aberta que Israel trava contra o povo palestiniano.
Abu Ali responsabilizou o governo de Telavive pelas consequências e repercussões desta incursão, bem como da insistência em cometer mais crimes, incluindo o terrorismo dos colonos.
Em seu entender, estes factos minam qualquer perspectiva de alcançar a paz.
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