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|Imperialismo

20 anos depois do frasco de Powell, EUA continuam a espalhar «mentiras»

Faisal Mekad, ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, denunciou este domingo que os EUA promovem contra o seu país as mesmas mentiras que usaram há 20 anos para invadir o Iraque.

Colin Powell no Conselho de Segurança da ONU, a 5 de Fevereiro de 2003 
Colin Powell no Conselho de Segurança da ONU, a 5 de Fevereiro de 2003 Créditos / Twitter

«Num dia como hoje, há 20 anos, […] o então secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, montou uma cena de manipulação e mentiras no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a posse de armas de destruição massiva pelo Iraque para justificar a sua invasão», escreveu o ministro na sua conta no Twitter.

Mekdad acrescentou que, naquele momento, Powell apresentou gravações de áudio, imagens de satélite, testemunhos e documentos, que disse serem provas irrefutáveis e não especulação, tendo mostrado inclusive um pequeno frasco que alegadamente continha substâncias biológicas produzidas por Bagdade e que podiam matar dezenas de milhares de pessoas.

«Claro, tornou-se evidente para o mundo que tudo o que Powell apresentou eram meras mentiras sem fundamento», escreveu o diplomata sírio, recordando que, posteriormente, o próprio Powell «descreveu aquilo que disse perante o Conselho de Segurança como uma "vergonha"».

«Infelizmente, o Iraque foi invadido com base nessas mentiras, e todos sabem os resultados desastrosos deixados por essa invasão, os crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças dos EUA e seus aliados», denunciou Mekdad.

O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros sublinhou que, actualmente, são promovidas as mesmas manipulações, a mesma desinformação e as mesmas mentiras para atacar a Síria, com um pretexto semelhante, o da alegada posse e utilização de armas químicas.

Assim, o chefe da diplomacia síria pediu ao mundo que aprenda com o passado, de modo a não permitir que os Estados Unidos e os seus satélites França, Reino Unido e Alemanha voltem a realizar esta manipulação e para evitar que, com base em acusações frágeis, justifiquem a ingerência nos assuntos de outros países, minando a sua segurança, estabilidade e prosperidade.

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