Trabalho

O modelo liberal é defendido pela IL e rejeitado pelos trabalhadores. Auxiliares de Saúde do Hospital de Cascais, a última parceria público-privada, em greve no dia 1 de Março, exigem «a integração do hospital no âmbito do SNS».

Garantir o aumento dos lucros à custa da destruição da vida e dos direitos dos trabalhadores é «inqualificável, injustificado e imoral», afirma o STT/CGTP. Sindicato não vai parar até que despedimento colectivo seja revertido.

O Sindicato dos Professores da Região Centro promoveu uma concentração de docentes e investigadores pela valorização dos salários. Carreiras do Superior são das mais penalizadas da Administração Pública.

O instituto Top Employers certificou a gestão do Lidl como Top Employer. É completamente «falso», afirma o CESP/CGTP: no Lidl, abunda a repressão, a ilegalidade e os ataques aos direitos laborais e parentais.

A Cruz Vermelha Portuguesa tem boicotado a negociação de um Acordo de Empresa desde 2016. Oito anos depois, a ONG voltou a pedir o adiamento de nova reunião: é «má-fé», acusam os sindicatos da CGTP-IN.

Acabou o XV Congresso da CGTP-IN, a organização de classe de todos os trabalhadores. No encerramento, o recém-eleito secretário-geral, Tiago Oliveira, sistematizou a discussão dos últimos dois dias e apontou baterias para o futuro.

O nome indicado não era propriamente segredo, mas a democracia é que importa e não é um mero acto burocrático. Tiago Oliveira de 43 anos e actual coordenador da União de Sindicatos do Porto foi eleito secretário-geral da intersindical nacional.

Na sua última intervenção enquanto secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, dirigindo-se aos mais de 700 delegados, apelou ao fortalecimento «dos laços dos que unidos, lutam pela valorização do trabalho e dos trabalhadores».

Em vésperas do XV Congresso da CGTP (23 e 24 de Fevereiro), o AbrilAbril conversou com Isabel Camarinha, secretária-geral cessante, sobre os desafios, presentes e futuros, colocados ao sindicalismo e ao seu «projecto de transformação da sociedade».

Não foi uma. Não foram duas. Nem sequer foram três. Foram nove as greves realizadas pelos trabalhadores da Nobre, algo que demonstra grande coragem e perseverança. O patronato é obrigado a responder à exigência e a luta mostra-se determinante para tal.

Bastou a Fiequimetal/CGTP agendar um plenário para o dia 19, onde «iam ser discutidas possíveis formas de luta», para a administração da REN encontrar, de súbito, a disponibilidade para abrir negociações.

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD convocou uma greve para 1 de Março, após a administração do banco público propor aumentos salariais de 3,25%, valor que o sindicato considera «inadmissível».

O «Governo de António Costa não deixou alternativa», critica a Fenprof, que amanhã vai entregar acções nos tribunais administrativos e fiscais do continente pela reinscrição na Caixa Geral de Aposentações. 

A administração do Ondamar ainda não pagou o salário de Dezembro (pagaram apenas 25%) e Janeiro, tendo encerrado ao público no passado dia 5, sem justificações. SHA/CGTP vai pedir intervenção da ACT.

Dois docentes da Escola Secundária Artística António Arroio que cumprem todos os requisitos necessários para deixarem de ser precários foram excluídos pelo Ministério. Professores saem à rua em solidariedade no dia 19.

Em comunicado, o SITACEHT/CGTP-IN considera alarmante o facto de 26,1% dos açorianos estarem em risco de pobreza ou exclusão social e defendem medidas para combater as desigualdades que se aprofundam na região.

«Continuamos com uma centena de enfermeiros com vínculos precários» em Viseu, numa instituição onde se fazem milhares de horas extra. Se são necessários ao serviço, devem ter «vínculos definitivos», defende SEP/CGTP.

A 5 de Fevereiro, o Hotel Tivoli Marina de Vilamoura hospedou a Feira de Emprego do Turismo no Algarve, mas SHA/CGTP alerta que unidade hoteleira «tem despedido e continua a despedir trabalhadores com contratos a prazo».