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|Caixa Geral de Depósitos

Trabalhadores da CGD preparam greve e concentração

A acção de luta foi convocada pela organização sindical mais representativa dos trabalhadores do grupo CGD para o próximo dia 9 de Agosto, estando marcada uma concentração às 12h, frente à sede do grupo.

Sede da Caixa Geral de Depósitos 
Sede da Caixa Geral de Depósitos Créditos / tecnoplano.pt

A Caixa Geral de Depósitos tem persistido na estratégia de despedimento e encerramento de balcões, a coberto da recapitalização imposta por Bruxelas, que tem causado nos últimos anos um sem número de problemas aos trabalhadores do banco público, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC/CGTP-IN).

Há uma «autêntica razia na redução do número de trabalhadores», pode ler-se no comunicado enviado ao AbrilAbril, que se tem reflectido num «aumento da pressão, assédio e baixas por burnout, a que acresce a imposição de objectivos irrealistas, milhares de horas extraordinárias que não são remuneradas mesmo após as várias denúncias que este sindicato já fez chegar à Autoridade para as Condições do Trabalho».

Entre 2017 e 2020, a CDG despediu e acordou a rescisão de mais de 2300 trabalhadores e encerrou 150 agências por todo o País. Torna-se incomportável, para o STEC, «o salutar trabalho na empresa, e degradando a consecução do papel de Banco Público quanto à promoção da coesão territorial e financiamento à economia».

A greve foi convocada com o objectivo de concluir «uma negociação efectiva da Tabela Salarial e Cláusulas de Expressão Pecuniária para 2021». O sindicato relembra que a «CGD foi a Instituição Bancária que mais lucros obteve em 2020, para os quais os trabalhadores foram determinantes, estando na linha da frente durante a pandemia, no entanto, até à data, a empresa não apresentou qualquer proposta de aumentos salariais mesmo após o STEC ser forçado a requerer a conciliação no Ministério do Trabalho e já terem decorrido três reuniões».

É também exigido o fim dos «ataques de que são alvo os trabalhadores seleccionados para saírem da empresa através dos programas de Rescisão por “Mútuo” Acordo e Reformas Antecipadas». A não aceitação das propostas da administração resulta, frequentemente, na perda dos complementos remuneratórios, ou até na transferência «do local de trabalho», forçando estes trabalhadores a «desempenhar funções inferiores à sua categoria, prática esta que levou o STEC a instaurar processos em tribunal contra a CGD».

Contando ainda com a exigência da «contabilização dos quatro anos de carreira que foram cortados aos trabalhadores da CGD dos anos de 2013 a 2016», a concentração vai realizar-se junto à sede da Caixa Geral de Depósitos, na Avenida João XXI, em Lisboa, no próximo dia 9 de Agosto.

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