O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) sublinha, em comunicado, a injustiça das restrições da função pública terem atingido os trabalhadores da CGD, considerando que tais restrições não se aplicavam aos trabalhadores bancários. Aliás, no sector bancário só na CGD houve este corte na carreira.
O STEC denuncia o facto do Orçamento de Estado de 2017 ter determinado as correções a fazer, embora «a questão da contabilização dos anos de 2013 a 2016 na CGD» tenha sido ignorada, ao mesmo tempo que «nas empresas públicas foi respeitada e cumprida».
Entre as muitas diligências feitas pelo STEC para repor a legalidade, «com destaque para as duas petições publicas que resultaram em audições na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, em 2022, e na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, em 2025», registaram-se também reuniões com os diversos grupos parlamentares ao longo de várias legislaturas, que, segundo o sindicato, se manifestaram solidários com os trabalhadores da CGD.
Entretanto, mais uma vez, esta questão foi votada na Assembleia da República, e reprovada. No passado dia 20 de Novembro, a votação foi negativa para os trabalhadores da CGD, apesar dos votos favoráveis do Livre, PCP, BE e PAN. O PSD e o CDS votaram contra, enquanto Chega, PS e IL se abstiveram.
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