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|banco público

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos «não são invisíveis»

Um mês de greve ao trabalho extraordinário, porque os trabalhadores não «abdicam do seu direito à saúde e à conciliação da vida pessoal, familiar e profissional, estabelecido na Constituição da República».

A Caixa Geral de Depósito é o único banco em Portugal que tem o Estado como único accionista
A Caixa Geral de Depósito é o único banco em Portugal que tem o Estado como único accionistaCréditos

São muitas as queixas dos trabalhadores do Grupo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC/CGTP-IN) compilou no comunicado em que se dá conta desta nova acção de luta.

Chegou o ponto de ruptura: já «não aceitam esta contínua degradação dos seus interesses e da sua dignidade. São diariamente explorados, acumulando o trabalho de dois e três trabalhadores, sem horário de saída, sem descanso, sem perspectivas, realizando anualmente milhares de horas extra não pagas».

Na escolha entre continuar a trabalhar sem remuneração, para lá do horário laboral contratado, e salvaguardar a sua saúde, «física e psíquica», a escolha é fácil. Um mês sem poder recorrer ao trabalho gratuito dos seus trabalhadores vai, certamente, mostrar à gestão do grupo CGD que «os trabalhadores não são invisíveis, que o seu trabalho conta», e que, obviamente, esse trabalho tem de ser «reconhecido».

«A Administração da CGD insiste em manter o registo dos tempos de trabalho em todas as agências através do livro de ponto em papel», o que vai contra o princípio, que tanto apregoa, de compromisso com o ambiente. É indispensável a introdução de meios electrónicos, que façam «o reconhecimento inequívoco do trabalho prestado» assim como assegurem o seu devido pagamento.

Outra das exigências anunciadas pelo STEC, o maior sindicativo da empresa, passa pelo «cumprimento do horário máximo de trabalho, que consta no Acordo de Empresa e no Acordo Colectivo de Trabalho», assim como o cumprimento integral de uma hora de descanso para almoço, ambas coisas que hoje em dia não se verificam.

A greve à prestação de trabalho suplementar no Grupo da Caixa Geral de Depósitos arranca à meia-noite do dia 13 de dezembro de 2021, prolongando-se até às 24h do dia 14 de Janeiro de 2022.

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