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|Casa da Música

Trabalhadores da Casa da Música apresentam proposta de Acordo de Empresa

Perto de atingir a «maioridade», 18 anos de Casa da Música, a administração tem condições para o fazer com «dignidade»: assinando acordos colectivos que defendam os trabalhadores que fazem a instituição.

CréditosFilipe Fortes / wikipedia

«Depois de repetidas tentativas de contacto com um Conselho de Administração que se tem mantido fechado ao diálogo e à resolução dos problemas em ambiente de negociação», os trabalhadores da Casa da Música escalaram, recentemente, a sua acção reivindicativa, «apresentando a sua proposta de Acordo de Empresa».

Este documento, explica, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN), é a base para a «conquista de direitos» como a semana de 35 horas, a evolução de carreiras, a regulação de horários, o fim da discricionariedade nas avaliações de desempenho e a «contratação efectiva do pessoal necessário ao funcionamento regular da Casa da Música».

Mais do que um príncipio de justiça, o Acordo de Empresa é «uma necessidade absoluta» para esta instituição cultural. Os últimos anos tem sido marcados «por conflitos laborais que podem e devem ser regulados em sede de negociação colectiva»: até agora, a administração tem preferido manter a precariedade e os salários de miséria.

«O CENA-STE congratula os trabalhadores da Casa da Música pelos 18 anos que agora se celebram desde a abertura desta instituição e pelo seu papel importante para a cultura nacional», instando a fundação que gere a Casa da Música a assinar a data com a «dignidade» que lhe merecem os trabalhadores, conferindo-lhes os direitos que, até agora, tem sistematicamente negado.

Podemos imaginar uma Casa da Música sem estes administradores, mas não podemos imaginar uma Casa da Música sem aqueles que, todos os dias, dão a cara para garantir o seu funcionamento: os trabalhadores.

O sindicato está a negociar convenções colectivas «em várias frentes», incluindo o Teatro Nacional D. Maria e o OPART, em Lisboa, e o Teatro Nacional São João, no Porto, «com vista a garantir condições justas para quem trabalha na cultura, em luta contra a desprotecção social, a desregulação e a precariedade que ainda dominam o sector».

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