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Sem restrições ao trabalho, Autoeuropa continua a abusar do lay-off

A Volkswagen/Autoeuropa tem condições para, no imediato, garantir a totalidade da remuneração dos trabalhadores, defende o SITE SUL/CGTP. Só a «permissividade da lei e a conivência do Governo» PS mantém o abuso patronal.

Trabalhadores da Autoeuropa concentrados à entrada da fábrica de automóveis durante a greve contra o trabalho obrigatório ao sábado, em Palmela, 30 de Agosto de 2017.
Trabalhadores da Autoeuropa concentrados à entrada da fábrica de automóveis durante a greve contra o trabalho obrigatório ao sábado, em Palmela, 30 de Agosto de 2017.CréditosRui Minderico / Agência Lusa

lay-off, requerido pela Volkswagen/Autoeuropa após uma falha na linha de produção (sem relação com Portugal, causada por um fenómeno climático na Eslovénia) «representa milhões para os patrões», enquanto centenas de trabalhadores viram os seus rendimentos serem cortados, «apesar de ter origem num problema que é da exclusiva responsabilidade destes».

Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (Site Sul/CGTP-IN) exige, no imediato, o pagamento da totalidade da remuneração (salário, subsídio de turno e de alimentação, complemento de fim-de-semana e prémios) aos seus trabalhadores».

O poderoso grupo Volkswagen acumulou lucros, em 2022, de quase 15 mil milhões de dólares, mais do que suficiente para «garantir a totalidade dos salários aos trabalhadores das suas fornecedoras que sofrem cortes salariais». O sindicato considera inadmissível o desprezo a que a empresa votou estes funcionários, que todos os dias constroem os imensos lucros do patronato.

Apesar da produção já estar, novamente, em curso, «a administração mantém o lay-off, com uma redução do horário de trabalho feita da forma mais penalizadora para os rendimentos dos trabalhadores, quando estes enfrentam o aumento do custo de vida». Outras soluções havia, considera o SITE Sul, mas a empresa «escolheu aquilo que melhor serve as contas imediatas da multinacional».

Esta questão, escandalosa, não se fica pelo corte nos salários dos trabalhadores: a maior fatia é assegurada pelo Estado português, através da Segurança Social, ou seja, estamos todos a subsidiar os lucros de um gigante grupo económico. A injustiça não fica por aqui, a Autoeuropa começou por lançar no desemprego trabalhadores com contratos precários, que laboravam nas linhas de produção da Autoeuropa através por uma empresa de trabalho temporário, a Autovision.

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