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|empresas de trabalho temporário

SITE Sul exige solução para os trabalhadores «temporários» na Autoeuropa

Não será renovado o contrato de prestação de serviço com a ISPORECO, atirando vários trabalhadores «temporários», que exercem as suas funções nas linhas de montagem da Autoeuropa, para um futuro de incertezas.

CréditosMário Cruz / Agência Lusa

É prática comum na Autoeuropa: recorrendo a empresas de trabalho temporário, a empresa consegue poupar dinheiro (não tem de pagar os mesmos benefícios a quem não tem contrato efectivo) e fragilizar as reivindicações laborais, através da precariedade imposta a estes trabalhadores.

Essa precariedade está, agora, à vista de todos. Ao não renovar o contrato com a ISPORECO, empresa portuguesa que disponibiliza serviços na área de Limpeza e Produção  Industrial, Higiene e Manutenção, vários trabalhadores com vínculo à entidade (mas que exercem funções exclusivamente na Autoeuropa) precipitam-se para um futuro de incertezas.

Cessando a prestação de serviços, os trabalhadores que exercem funções no CP7 e CP8 (checkpoints de produção), perdem a sua ligação à empresa. Eles «têm direito a garantir o seu emprego», defende o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN), em comunicado.

Independentemente do seu vínculo, estes funcionários «contribuem diariamente para o sucesso da VW Autoeuropa e os objectivos que a administração impõe»: merecem ser tratados com dignidade e respeito, não descartados quando dá mais jeito.

O SITE Sul já fez chegar à administração da VW Autoeuropa um conjunto de questões sobre o que pretende fazer para que estes trabalhadores mantenham o seu emprego. O sindicato está também em contacto com a comissão de trabalhadores, para que se envidem esforços no sentido de encontrar uma solução para os trabalhadores visados.

«O reforço das equipas é urgente e necessário, sem recorrer a trabalho temporário». Pelo contrário, tem de ser «através de trabalhadores com vínculo com a VW Autoeuropa, pois a penosidade do trabalho é diária e constante».

PCP apresentou hoje, na Assembleia da República, projecto de Lei para limitar a utilização do trabalho temporário

«Toda a nova geração da legislação laboral imposta desde há mais de 20 anos pelos governos da direita e os do PS teve um objectivo muito evidente, em Portugal como em todo o mundo capitalista: generalizar a precariedade, degradar até ao osso as condições de trabalho, atacar direitos laborais e sociais. Tentar, em suma, domesticar quem trabalha», afirmou Manuel Loff, deputado do PCP, na sessão plenária realizada hoje na Assembleia da República.

O deputado apresentou hoje o projecto de Lei da bancada comunista que altera «o regime de trabalho temporário limitando a sua utilização e reforçando os direitos dos trabalhadores».

O objectivo é reduzir as «situações de admissibilidade de contrato de utilização de trabalho temporário», restringir as «razões justificativas de contrato de utilização de trabalho temporário, assim como a sua duração.

«A precariedade no trabalho é inaceitável, é um fator de instabilidade e injustiça social e sabemos bem como compromete o desenvolvimento e o perfil produtivo do país. A precariedade não é uma inevitabilidade. É o emprego com direitos que representa uma condição e fator de progresso e justiça social», defendeu o deputado, ilustrando a grave situação que vivem estes trabalhadores em todo o país, e também na Autoeuropa.

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