É prática comum na Autoeuropa: recorrendo a empresas de trabalho temporário, a empresa consegue poupar dinheiro (não tem de pagar os mesmos benefícios a quem não tem contrato efectivo) e fragilizar as reivindicações laborais, através da precariedade imposta a estes trabalhadores.
Os trabalhadores da Autovision (empresa de trabalho temporário do Grupo Volkswagen) a exercer funções na Autoeuropa não recebem o prémio de assiduidade a que os seus colegas têm direito, denuncia o SITE Sul. Tal como qualquer outro trabalhador da Autoeuropa, os funcionários com vínculo à empresa de trabalho temporário Autovision (subsidiária do Grupo Volkswagen) «também contribuem diariamente para que a administração da Autoeuropa atinja os objectivos a que se propõe e são também essenciais ao normal funcionamento das linhas e equipas de produção». A empresa tinha condições para ir mais além, considera o SITE SUL, mas o valor mínimo definido para este aumento, 80 euros, aprovado pelos trabalhadores, não deixa de ser um resultado muito positivo da sua luta. Terminou um longo e árduo período de luta na Autoeuropa. Após meses de disputa laboral, os trabalhadores chegaram, finalmente, a acordo sobre os aumentos salariais que a empresa terá de aplicar em 2023: no mínimo, um aumento de 80 euros mensais para todos. Para salvar a face, a Autoeuropa assegurou que as greves de dia 17 e 18 não pararam a produção. SITE Sul estranha a afirmação, tendo em conta que, durante a greve, «não saiu um único carro no final da linha de produção». O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) divulgou, publicamente, os dados de adesão à greve, que rondavam os 75%. Na sua maioria, os trabalhadores da produção e outras áreas, nos quatro período de greve parcial, de duas horas, no dois dias de greve. Com uma «participação massiva» nos plenários dos últimos dias, os trabalhadores da Autoeuropa, determinados, serenos e unidos, decidiram avançar para a greve parcial nos dias 17 e 18 de Novembro. O truque de ilusionismo da administração da Autoeuropa não convenceu ninguém. Com uma proposta de aumentos salariais de 2% para o próximo ano, numa altura em que a inflação já ultrapassou os 10%, a empresa tentou desmobilizar as reivindicações laborais através da atribuição, pontual, de um prémio de 400 euros (o que corresponde a cerca de 28,5 euros mensais, se aplicássemos o prémio aos 14 meses). A empresa prepara-se para resultados históricos, com uma produção de cerca de 240 mil carros em 2022, mas insiste obstinadamente num aumento salarial irrisório (2%), com o acréscimo de um pequeno prémio. «Não pode ser esquecido o forte contributo» que os trabalhadores deram, incluíndo os muitos milhares que laboram na Autoeuropa, para os absurdos lucros alcançados pelo Grupo VW nos primeiros nove meses de 2022 (mais de 12 mil milhões de euros). É mais um ano em que, às custas dos trabalhadores, a empresa «deverá atingir resultados históricos». O SITE Sul reuniu, no dia 2 de Julho, com a comissão de trabalhadores (CT) e outras estruturas, para fazer o ponto da situação das negociações e da evolução da situação laboral. Nesse encontro, a CT deu nota de que a administração da VW Autoeuropa, em Palmela, se escuda agora em novos argumentos, como a garantia do emprego e a necessidade de flexibilidade para fazer face à falta de componentes, para adiar o retorno à mesa negocial. O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) considera que esta posição da empresa contraria a afirmação que sempre fez de «privilegiar o diálogo nos processos reivindicativos», e reafirma que a empresa tem todas as condições para valorizar os salários, melhorar as condições de trabalho, reconhecendo «o insubstituível contributo dos trabalhadores para os resultados económicos e financeiros obtidos ao longo dos anos». Recorrendo ao argumento da falta de componentes, a administração afirmou também que pode vir a recorrer à aplicação do lay-off. O sindicato entende que a empresa tem mecanismos acordados para fazer face a esta situação sem ter de recorrer a este regime, através da marcação de down days, como tem sido prática noutros períodos. Se a opção da empresa for pelo recurso ao lay-off, que o sindicato considera errada, então deve garantir a totalidade dos salários aos trabalhadores, pois os resultados financeiros que divulgou publicamente a isso a obrigam, refere a organização em nota. Na sequência da realização de plenários e de um referendo, ficou patente o descontentamento e a rejeição relativamente ao pré-acordo proposto. Para o SITE-Sul impõe-se a reabertura das negociações. O pré-acordo laboral que estava em cima da mesa foi rejeitado pelos trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, na sequência dos plenários realizados a 13 e 14 de Maio e do referendo da passada sexta-feira. Veja-se que, de um universo de 5200 trabalhadores, votaram 4071 (78,1%), e destes pronunciaram-se pelo «não» 84,2%, ou seja, 3426 funcionários. Assim, para o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul / CGTP-IN), «a decisão dos trabalhadores é soberana e deve ser respeitada». E acrescenta que este resultado vem confirmar o que sindicato já reivindicava, isto é, «um aumento real dos salários com retroactivos a Janeiro», o que não deveria ser trocado por um prémio. Neste sentido, e tendo em conta a opção massiva e clara dos trabalhadores, o sindicato exige que sejam retomadas as negociações por forma alcançar-se um acordo que dê resposta às suas reivindicações e aspirações. Recorde-se que o pré-acordo laboral agora rejeitado, nos termos acordados entre a comissão de trabalhadores e administração, previa a substituição de aumentos em 2021 por um prémio de 500 euros e aumentos salariais de 1,7% em 2022 e 1,2% em 2023. Para além disso, o aumento salarial mínimo seria de 25 euros para os salários mais baixos. A negociação ocorre num momento em que a empresa vive uma situação muito favorável, uma vez que, pese embora a produção tenha recuado 25% em 2020, o ano passado foi o terceiro ano mais produtivo de sempre. E, em 2019, registou-se o melhor ano da história da fábrica. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Quanto aos desenvolvimentos futuros e às suas eventuais implicações sobre a força laboral, o SITE Sul entende que a empresa deve «aproveitar a automação para facilitar as tarefas produtivas e não para eliminar postos de trabalho». Como tal, devem ser repostos os trabalhadores em falta nas linhas e outras áreas e tarefas, e reduzir progressivamente o horário semanal para as 35 horas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A administração tem «todas as condições para efectuar um aumento extraordinário dos salários e rever o aumento salarial acordado para 2023, de dois por cento, com o mínimo de 30 euros», afirma o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN). «Tal como o sindicato afirmou, e a vida demonstrou, é claramente insuficiente para fazer face ao aumento do custo de vida». O resultado da reunião entre a Autoeuropa e as organizações representativas dos trabalhadores, em que participou o SITE Sul e a Comissão de Trabalhadores (CT), entre outras, no passado dia 2 de Novembro, deu o resultado previsto. Enquanto a inflação já vai nos 10,2%, independentemente dos lucros milionários, o aumento de 2% é para manter. A empresa optou, unilateralente, pelo pagamento de um prémio monetário pontual, em vez de fazer o necessário aumento extraordinário dos salários. O grupo Volkswagen revela que, «apesar de um ambiente global difícil», duplicou, no primeiro trimestre do ano, o lucro líquido atribuído para 6555 milhões de euros. A marca germânica revelou hoje que o resultado operacional ascende a 8323 milhões de euros (+73%) e a rentabilidade disparou para 13,3%. O grupo já tinha adiantado em meados de Abril alguns valores de balanço do primeiro trimestre do ano, no qual viu efeitos positivos de 3500 milhões de euros do valor dos instrumentos financeiros para protecção contra fortes variações nos preços das matérias-primas. Além disso, refere a Lusa esta quarta-feira, a «disciplina de custos» e a venda de modelos mais caros contribuíram para um resultado operacional robusto, mesmo diante desse efeito do valor dos instrumentos financeiros, sendo que o volume de negócios ascendeu a 62 742 milhões de euros, mais 0,6%. O SITE Sul lamenta que tenha faltado a «festa do trabalho» na comemoração dos 30 anos da VW Autoeuropa em Portugal, que anunciou 2021 como o terceiro melhor ano de sempre. A Volkswagen Autoeuropa comemorou no passado dia 26 de Novembro o seu trigésimo aniversário, uma data que foi assinalada com a apresentação oficial do novo T-Roc pelas mãos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Entre os convidados estiveram também o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. Na cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o crescimento da empresa em Portugal. «A Autoeuropa correu bem porque mostrámos que éramos capazes de fazer, e bem feito, na indústria automobilística». Mas quem fez não teve a devida valorização na cerimónia feita «com pompa e circunstância», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN). «Os trabalhadores, obreiros do sucesso da empresa, não receberam nem um gesto simbólico, como reconhecimento do seu trabalho intenso», critica. O sindicato defende que a administração devia ter adequado os níveis de aprovisionamento de semicondutores para evitar a paragem da produção na VW Autoeuropa até 5 de Setembro. Foi no passado dia 27 de Agosto que, numa reunião com a administração, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) tomou conhecimento de que, entre os dias 1 e 5 de Setembro, a empresa iria recorrer a um programa de apoio à retoma progressiva da actividade, garantindo o pagamento da totalidade dos salários a todos os trabalhadores. «Foi-nos ainda transmitido que, face aos problemas que se verificam com o fornecimento de semicondutores para o sector automóvel, poderá a Autoeuropa efectuar mais paragens de produção através do recurso a este mesmo mecanismo, situação que motiva preocupação aos trabalhadores quanto ao futuro», lê-se num comunicado da estrutura sindical. O sindicato atesta que o pagamento integral dos salários a todos os trabalhadores «é o mínimo» que a empresa podia fazer, uma vez que lhe compete organizar o processo produtivo. O SITE Sul reuniu, no dia 2 de Julho, com a comissão de trabalhadores (CT) e outras estruturas, para fazer o ponto da situação das negociações e da evolução da situação laboral. Nesse encontro, a CT deu nota de que a administração da VW Autoeuropa, em Palmela, se escuda agora em novos argumentos, como a garantia do emprego e a necessidade de flexibilidade para fazer face à falta de componentes, para adiar o retorno à mesa negocial. O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) considera que esta posição da empresa contraria a afirmação que sempre fez de «privilegiar o diálogo nos processos reivindicativos», e reafirma que a empresa tem todas as condições para valorizar os salários, melhorar as condições de trabalho, reconhecendo «o insubstituível contributo dos trabalhadores para os resultados económicos e financeiros obtidos ao longo dos anos». Recorrendo ao argumento da falta de componentes, a administração afirmou também que pode vir a recorrer à aplicação do lay-off. O sindicato entende que a empresa tem mecanismos acordados para fazer face a esta situação sem ter de recorrer a este regime, através da marcação de down days, como tem sido prática noutros períodos. Se a opção da empresa for pelo recurso ao lay-off, que o sindicato considera errada, então deve garantir a totalidade dos salários aos trabalhadores, pois os resultados financeiros que divulgou publicamente a isso a obrigam, refere a organização em nota. Na sequência da realização de plenários e de um referendo, ficou patente o descontentamento e a rejeição relativamente ao pré-acordo proposto. Para o SITE-Sul impõe-se a reabertura das negociações. O pré-acordo laboral que estava em cima da mesa foi rejeitado pelos trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, na sequência dos plenários realizados a 13 e 14 de Maio e do referendo da passada sexta-feira. Veja-se que, de um universo de 5200 trabalhadores, votaram 4071 (78,1%), e destes pronunciaram-se pelo «não» 84,2%, ou seja, 3426 funcionários. Assim, para o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul / CGTP-IN), «a decisão dos trabalhadores é soberana e deve ser respeitada». E acrescenta que este resultado vem confirmar o que sindicato já reivindicava, isto é, «um aumento real dos salários com retroactivos a Janeiro», o que não deveria ser trocado por um prémio. Neste sentido, e tendo em conta a opção massiva e clara dos trabalhadores, o sindicato exige que sejam retomadas as negociações por forma alcançar-se um acordo que dê resposta às suas reivindicações e aspirações. Recorde-se que o pré-acordo laboral agora rejeitado, nos termos acordados entre a comissão de trabalhadores e administração, previa a substituição de aumentos em 2021 por um prémio de 500 euros e aumentos salariais de 1,7% em 2022 e 1,2% em 2023. Para além disso, o aumento salarial mínimo seria de 25 euros para os salários mais baixos. A negociação ocorre num momento em que a empresa vive uma situação muito favorável, uma vez que, pese embora a produção tenha recuado 25% em 2020, o ano passado foi o terceiro ano mais produtivo de sempre. E, em 2019, registou-se o melhor ano da história da fábrica. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Quanto aos desenvolvimentos futuros e às suas eventuais implicações sobre a força laboral, o SITE Sul entende que a empresa deve «aproveitar a automação para facilitar as tarefas produtivas e não para eliminar postos de trabalho». Como tal, devem ser repostos os trabalhadores em falta nas linhas e outras áreas e tarefas, e reduzir progressivamente o horário semanal para as 35 horas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «A VW Autoeuropa dispõe de um mecanismo interno acordado (down days) que visa fazer face a este tipo de situações de necessidade de fazer paragens de produção por razões diversas, como tal deve fazer todos os esforços para o utilizar neste momento como solução», esclarece. Por outro lado, defende que a administração já devia ter adequado os seus níveis de aprovisionamento, de modo que a laboração não seja afectada, como se tem vindo a verificar, gerando «um clima de apreensão, quer entre os trabalhadores da Autoeuropa, quer entre os das empresas fornecedoras». O sindicato refere que, face aos resultados obtidos em anos anteriores, e inclusive no de 2020, a administração «não se pode escudar na pandemia» para evitar responder a reivindicações relativas à melhoria das condições de trabalho na empresa, bem como dos salários e rendimentos dos trabalhadores. Na reunião tida com a empresa, o SITE Sul manifestou ainda preocupação com os impactos que os problemas que se verificam na cadeia de aprovisionamento da Autoeuropa poderão ter nos trabalhadores das empresas fornecedoras, salientando a situação na Saint-Gobain Sekurit. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No mesmo dia, a administração da Autoeuropa anunciou um investimento de 500 milhões de euros na fábrica de Palmela e revelou que o ano de 2021 será o terceiro melhor de sempre, superando 2020, «isto em plena pandemia e com a conhecida crise dos semicondutores», constata o sindicato. Apesar do tom auspicioso, este ano os trabalhadores tiveram uma resposta negativa às suas reivindicações por parte da empresa, que, denuncia o SITE Sul, «tenta criar, mais uma vez, um sentimento de instabilidade e apreensão quanto ao futuro, quando volta a negociar as reivindicações dos trabalhadores para o próximo ano». A estrutura sindical repudia esta posição e as tentativas de criar bancos de horas, tal como quaisquer outras medidas que se traduzam em cortes de rendimentos ou direitos dos trabalhadores, «através da chantagem e do medo», a pretexto da pandemia e da falta de componentes. O sindicato alerta os trabalhadores para que se «mantenham firmes, determinados e interventivos» na defesa das suas reivindicações, reafirmando que existem condições para aumentar salários, manter todos os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores. «Não bastam festas e palavras bonitas, exige-se o merecido reconhecimento através da valorização do trabalho», realça. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O director executivo do grupo, Herbert Diess, justificou que, «mesmo num mundo mais polarizado, a Volkswagen está firmemente comprometida em expandir a sua presença global para impulsionar o crescimento do lucro». A redução do número de trabalhadores é uma das receitas para atingir o objectivo. Segundo revelou a empresa em Março do ano passado, até 2023 serão suprimidos cinco mil postos de trabalho através de medidas «voluntárias», como reformas parciais e antecipadas. Agora, o líder da Volkswagen regozija-se pela «grande resiliência» demonstrada no primeiro trimestre, «apesar dos desafios sem precedentes no mundo devido à terrível guerra na Ucrânia e à pandemia, com impacto nas cadeias de fornecimentos». Apesar da argumentação, no caso português, e mesmo com quebra de produção, a Autoeuropa teve em 2020 (em que beneficiou do lay-off) o seu terceiro melhor ano de sempre. No entanto, nem por isso a empresa se mostrou disponível para valorizar salários. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O SITE Sul defende que «os plenários agendados para os dias 8 e 9 de Novembro devem servir para ouvir os trabalhadores e com eles discutir e decidir medidas a tomar para que se atinjam os seus objectivos, concretamente o aumento extraordinário do salário, de forma a recuperar o poder de compra perdido». «Os trabalhadores da VW Autoeuropa devem manter-se unidos e determinados na luta pelas suas reivindicações e manifestar o seu descontentamento e repúdio para com a postura prepotente da administração». O sindicato da CGTP-IN transmitiu à CT a sua disponibilidade para convergir na discussão e convocação de formas de luta decididas pelos trabalhadores. Em simultâneo, o SITE Sul está a avaliar, com os seus representantes, a convocação de um plenário geral de trabalhadores de todas as empresas do parque industrial de Palmela. «Os problemas dos trabalhadores e a situação das empresas são semelhantes», pelo que é justo exigir aumentos salariais em todas as empresas, não só na VW Autoeuropa. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Os plenários realizados nos últimos dias evidenciam o descontentamento dos trabalhadores da Autoeuropa com a manobra patronal. Perante todas as evidências de desrespeito, fica claro que «só a luta e a unidade dos trabalhadores é o caminho para o aumento extraordinário dos salários». Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) saúda a «participação massiva dos trabalhadores», assim como a «determinação, serenidade e unidade» que demonstraram na decisão de avançar com a acção de luta. Ao longo dos dias 17 e 18 de Novembro, os trabalhadores da Autoeuropa convocaram uma greve parcial de duas horas, em todos os turnos, «pelo aumento extraordinário dos salários, a melhoria das condições de trabalho e contra os elevados ritmos e cargas de trabalho nas linhas de produção». O SITE Sul, sindicato que já apresentou o pré-aviso de greve, convoca todos os trabalhadores para, nos períodos de greve, se concentrarem na portaria, «de forma a mostrar o seu descontentamento com a postura da administração e a sua unidade na luta». «A unidade, determinação e convergência na luta é fundamental para concretizar a reivindicação apresentada», afirma o sindicato, filiado na CGTP-IN: «A luta e unidade dos trabalhadores é o caminho para o aumento extraordinário dos salários». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Estes são, aliás, aproximadamente os mesmos números, «reais e verdadeiros», refere o comunicado do sindicato, «que a empresa apurou internamente e optou por não querer divulgar publicamente». O objectivo da administração da Autoeuropa, ao divulgar números particularmente absurdos de adesão (37%), é evidente: «desvalorizar o impacto da luta dos trabalhadores». Tal como uma criança, pejada de lágrimas, assegura que não doeu nada. Durante os períodos de greve, ao longo dos dias 17 e 18 de Novembro, a empresa dedicou-se exclusivamente «a recuperar carros que estavam parqueados com falta de peças», fingindo, no final, que esses mesmo carros tinham saído da linha de montagem. Desta forma, a empresa conseguiu aldrabar os números e «atingir o objectivo de produção diária». A verdade é que, como o podem atestar todos os trabalhadores, os que estavam em greve e os que escolheram laborar, «não saiu um único carro no final da linha de produção». Se não apresentarem qualquer «proposta de aumento salarial extraordinário», o SITE Sul está preparado para «ouvir os trabalhadores e decidir novas formas de luta» a realizar, até que os trabalhadores atinjam os seus objectivos neste processo: «o justo e necessário aumento extraordinário da salário». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A proposta foi aceite por maioria (61,4%), em referendo realizado nos dias 15 e 16 de Dezembro, contando com a participação de quase 80% dos trabalhadores. Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) reitera que «só com a luta dos trabalhadores», nomeadamente as greves realizadas a 17 e 18 de Novembro e os plenários de 13 e 14 de Dezembro, foi «possível alcançar melhores resultados na reivindicação de aumentos salariais». Sem as acções de luta dos trabalhadores, que foram muitas vezes intimados, publicamente, a desistir das suas reivindicações, os funcionários da Autoeuropa teriam ficado, apenas, com o prémio de 400 euros que a empresa entregou, muito longe do valor que alcançaram através da realização da greve (pelo menos, mais um milhar de euros anuais). Ainda que insuficientes, em relação à capacidade financeira da empresa, o sindicato «considera o resultado global alcançado como positivo, com ganhos para os trabalhadores». Algumas matérias devem ser, no entanto, melhoradas num futuro próxima, «como a inclusão do prémio de assiduidade (no valor de 40 euros) no salário-base e a percentagem de aumento (3,2%), que fica aquém da reivindicação dos trabalhadores e é insuficiente para fazer frente à taxa de inflação actual, na ordem dos 10%». O SITE Sul assume o «compromisso», e a «responsabilidade», de «intervir, ouvir e discutir com os trabalhadores sobre todas as matérias que considerem importantes e sempre que entendermos ser necessário para, desta forma, contribuir para a melhoria dos salários e das condições de vida e de trabalho». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Por isso mesmo, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE SUL/CGTP-IN), em comunicado, anuncia ter enviado uma comunicação à Autoeuropa «defendendo que esta situação seja corrigida e que o valor em causa seja reposto a estes trabalhadores com a maior brevidade». Os trabalhadores «temporários» contratados pela Autovision para as linhas de produção da fábrica automóvel de Palmela não recebem o prémio de assiduidade, 40 euros mensais, que é um direito de todos aqueles que têm vínculo com a Autoeuropa. Uma flagrante violação do disposto na alínea n.º 6 do Art.º 185 do Código do Trabalho: os trabalhadores que se encontrem nestas circunstâncias têm direito a receber o valor referente o prémio. «Não se pode admitir que estes trabalhadores, já com um vínculo precário, sejam ainda penalizados nos seus direitos e discriminados». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Trabalhadores «temporários» discriminados na Autoeuropa
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Sem greve, aumentos na Autoeuropa não teriam sido possíveis
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Como último recurso, a Autoeuropa «inventa» dados da adesão à greve
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Quem trabalha já não tolera a ganância da Autoeuropa
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Autoeuropa inventa prémio para não aumentar salários
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Trabalhadores da Autoeuropa não podem ser penalizados por falta de componentes
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Trabalhadores da Autoeuropa rejeitam «massivamente» o pré-acordo
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Convergência na luta contra os baixos salários
Internacional|
Volkswagen duplicou lucros no primeiro trimestre
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Autoeuropa celebrou 30 anos, mas esqueceu-se dos trabalhadores
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Paragem na Autoeuropa gera apreensão entre trabalhadores e empresas fornecedoras
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Trabalhadores da Autoeuropa não podem ser penalizados por falta de componentes
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Trabalhadores da Autoeuropa rejeitam «massivamente» o pré-acordo
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Essa precariedade está, agora, à vista de todos. Ao não renovar o contrato com a ISPORECO, empresa portuguesa que disponibiliza serviços na área de Limpeza e Produção Industrial, Higiene e Manutenção, vários trabalhadores com vínculo à entidade (mas que exercem funções exclusivamente na Autoeuropa) precipitam-se para um futuro de incertezas.
Cessando a prestação de serviços, os trabalhadores que exercem funções no CP7 e CP8 (checkpoints de produção), perdem a sua ligação à empresa. Eles «têm direito a garantir o seu emprego», defende o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN), em comunicado.
Independentemente do seu vínculo, estes funcionários «contribuem diariamente para o sucesso da VW Autoeuropa e os objectivos que a administração impõe»: merecem ser tratados com dignidade e respeito, não descartados quando dá mais jeito.
O SITE Sul já fez chegar à administração da VW Autoeuropa um conjunto de questões sobre o que pretende fazer para que estes trabalhadores mantenham o seu emprego. O sindicato está também em contacto com a comissão de trabalhadores, para que se envidem esforços no sentido de encontrar uma solução para os trabalhadores visados.
«O reforço das equipas é urgente e necessário, sem recorrer a trabalho temporário». Pelo contrário, tem de ser «através de trabalhadores com vínculo com a VW Autoeuropa, pois a penosidade do trabalho é diária e constante».
PCP apresentou hoje, na Assembleia da República, projecto de Lei para limitar a utilização do trabalho temporário
«Toda a nova geração da legislação laboral imposta desde há mais de 20 anos pelos governos da direita e os do PS teve um objectivo muito evidente, em Portugal como em todo o mundo capitalista: generalizar a precariedade, degradar até ao osso as condições de trabalho, atacar direitos laborais e sociais. Tentar, em suma, domesticar quem trabalha», afirmou Manuel Loff, deputado do PCP, na sessão plenária realizada hoje na Assembleia da República.
A precariedade pode ser tradição na Preh Portugal, mas os tribunais vão obrigar a empresa a contratar uma trabalhadora que, ao longo de três anos, laborou em sucessivos contratos mensais de trabalho temporário. «A trabalhadora em causa exerceu funções na Preh Portugal, durante quase três anos, sempre através de sucessivos contratos de trabalho temporário, de duração semanal ou mensal, sem nunca ter tido um vínculo expresso com a Preh», explica, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN). Os trabalhadores da Preh, na Trofa, cumprem hoje o primeiro dia de greve em resposta às «provocações e intransigência» da empresa, pelo aumento dos salários e o fim do trabalho aos sábados. Em declarações ao AbrilAbril, Miguel Ângelo, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), afirmou que «a greve dá continuidade à luta desenvolvida a 8 e a 23 de Março». Tal como nos anteriores protestos, a greve de hoje está a ter uma forte adesão, com pertubações na produção. Esta varia entre uma hora ou hora e meia por turno, dependendo do dia em causa, entre os quais hoje, 14, 19 e 21 de Abril. O dirigente afirmou que os trabalhadores decidiram continuar os protestos face à intransigência da administração e à recente proposta para transformar os dois sábados mensais de trabalho, de cinco horas cada, num único sábado com dez. Em causa está a imposição da Preh que obriga os trabalhadores a laborarem ao sábado para compensar as pausas para refeição durante a semana. Para os trabalhadores, que têm exigido o fim do trabalho ao sábado e da desregulação dos horários, a proposta foi encarada como «uma provocação» pela empresa que «lançou achas para a fogueira». Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem ainda o aumento dos salários em 4% e o pagamento do complemento nocturno das 20h às 22h para todos os trabalhadores, ao invés da actual discriminação salarial. O sindicato denuncia ainda o elevado índice de precariedade na empresa, acima de 50%, num universo de cerca 600 trabalhadores, classificado como um abuso. «Não fosse o abuso da empresa na contratação com vínculos precários, acima dos 50%, teríamos a maioria desses jovens a engrossar a luta, pelos seus próprios direitos e pelos direitos de todos», lê-se num comunicado aos trabalhadores. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O despedimento da operária, após três anos a exercer, precariamente, um posto de trabalho efectivo, foi contestado em tribunal com o apoio do SITE Norte. O vínculo da trabalhadora com a Preh Portugal era intermediado por uma empresa de trabalho temporário. A acção da trabalhadora e do seu sindicato, para impugnar o despedimento, deu entrada em Abril de 2022 e a sentença foi emitida na semana passada: para além de pagas as custas do processo, a Preh Portugal é obrigada a reintegrar a trabalhadora, com um contrato efectivo, sem prejuízo da sua categoria e antiguidade. A Preh foi igualmente sentenciada a «pagar à trabalhadora os salários intercalares (desde 30 dias antes da data da instauração da acção até ao dia do trânsito em julgado da sentença)». As empresas de trabalho temporário são frequentemente usadas pelas empresas para evitar ter que estabelecer contratos de trabalho, poupando dinheiro aos patrões e roubando salários, benefícios e segurança aos trabalhadores. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Três anos nas mesmas funções não é trabalho temporário
Trabalho|
Greve na Preh contra jornada de dez horas ao sábado
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O deputado apresentou hoje o projecto de Lei da bancada comunista que altera «o regime de trabalho temporário limitando a sua utilização e reforçando os direitos dos trabalhadores».
O objectivo é reduzir as «situações de admissibilidade de contrato de utilização de trabalho temporário», restringir as «razões justificativas de contrato de utilização de trabalho temporário, assim como a sua duração.
«A precariedade no trabalho é inaceitável, é um fator de instabilidade e injustiça social e sabemos bem como compromete o desenvolvimento e o perfil produtivo do país. A precariedade não é uma inevitabilidade. É o emprego com direitos que representa uma condição e fator de progresso e justiça social», defendeu o deputado, ilustrando a grave situação que vivem estes trabalhadores em todo o país, e também na Autoeuropa.
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