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Primeira vitória da luta nos bares dos comboios

Desde o dia 1 de Março acampados junto às estações de Santa Apolónia e de Campanhã, os trabalhadores dos bares dos comboios passam para nova empresa com todos os direitos. Falta agora a integração na CP. 

A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, esteve presente na vigília dos trabalhadores dos bares dos comboios da CP (Apeadeiro 2020) em Santa Apolónia, reafirmando a solidariedade da central sindical com os 130 trabalhadores em luta. Lisboa, 7 de Março de 2023 
Créditos / Sindicato de Hotelaria do Sul

Foi esta sexta-feira que, após 52 dias de luta, os trabalhadores dos bares dos comboios da CP tomaram conhecimento de que vão ser integrados na nova concessionária, «com todos os direitos e regalias, incluindo a antiguidade, e vão receber os três meses de salários em atraso». A confirmação foi dada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), que deixou a garantia de que a luta destes trabalhadores vai continuar até que ocorra a sua reintegração nos quadros da CP. 

O novo contrato de concessão tem início na segunda-feira, 1 de Maio, e termina em 31 de Dezembro deste ano. Os trabalhadores têm o objectivo de passar para os quadros da CP, «no mínimo, no dia 1 de Janeiro de 2024», realçou a Fesaht.

A pedido dos sindicatos, a nova empresa de prestação de serviços, CP e Fesaht reúnem-se na terça-feira, no Ministério do Trabalho, «para esclarecer alguns pontos pendentes».

Recorde-se que, desde o passado dia 1 de Março, os trabalhadores dos bares dos comboios estiveram acampados em frente às estações de Santa Apolónia, em Lisboa, e de Campanhã, no Porto, depois de, no mês anterior, a Apeadeiro 2020, empresa que há dois anos explorava o serviço dos bares e refeições dos comboios de longo curso da CP, os ter informado de que não seria capaz de lhes pagar o salário do mês de Janeiro a tempo, devido a um arresto de contas por dívidas à Autoridade Tributária (AT). O AbrilAbril passou uma noite com os trabalhadores, na Estação da CP de Santa Apolónia, onde foram vincadas as dificuldades sentidas por estes trabalhadores e respectivas famílias. 

No primeiro trimestre, os 130 trabalhadores não receberam um único vencimento, tendo acusado a tutela de abandono

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