Tal como o AbrilAbril já tinha noticiado, no passado dia 20 de maio a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) reuniu com o Ministro da Administração Interna para apresentar as suas reivindicações: «aprovação da tabela remuneratória específica para a carreira; atribuição dos suplementos remuneratórios de função e de escala de serviço; definição da autonomia operacional do corpo de guardas-florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e a melhoria das condições de trabalho, no âmbito dos uniformes e viaturas».
A resposta do Governo foi não dar resposta às exigências apresentadas não se comprometendo com negociações. Neste sentido, os trabalhadores marcaram uma greve para o passado dia 25 de Maio para dar corpo e expressão às suas reividicações e descontentamento, no dia nacional dos guardas-florestais. Passado sensivelmente dois meses e face à promessa nunca realizada por parte do Ministro de uma nova reunião, a 15 julho, os guardas-florestais realizaram uma greve e uma concentração em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI) exigindo o arranque das medidas reivindicadas.
Desta feita e mantendo-se o propositado silêncio do Ministro, os guardas-florestais marcaram uma greve para o próximo dia 21 exigindo o inicio das negociações que tardam em arrancar. Para além da greve marcada, a FNSTFPS/CGTP dirigiu um ofício à Secretária de Estado da Protecção Civil, no passado dia 29 de Julho, propondo ao MAI a apresentação de uma proposta sobre as matérias que esta estrutura sindical pretende ver satisfeitas, propondo um calendário negocial entre as partes de 26 de agosto a 7 de outubro.
De acordo também com a FNSTFPS/CGTP, houve uma espera até dia 10 de Agosto para obter uma resposta ao despacho por parte do Ministro e os trabalhadores e a Federação só obtiveram silêncio por parte do Ministro e face a tal, a greve irá realizar-se mais uma vez.