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Grande Hotel do Porto: trabalhadores lesados em centenas de euros

Mesmo recusando-se, a administração, a reunir, a denúncia do Sindicato de Hotelaria do Norte forçou a empresa a pagar o trabalho em dia feriado a 100%, acabando com o banco de horas ilegal. Um pequeno primeiro passo.

Créditos / CC0 1.0

Tal como as organizações representativas dos patrões do sector hoteleiro, o Grande Hotel do Porto queixa-se frequentemente da «falta de pessoal», ao mesmo tempo que «recusa pagar devidamente o trabalho prestado em dia feriado, recusa valorizar o trabalho ao fim de semana, não assegura salários dignos e carreiras profissionais atractivas», denuncia, em comunicado, o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN).

Embora a situação actual represente uma melhoria da situação dos trabalhadores, que passam a receber o dia feriado a 100% (quando antes ia para um banco de horas ilegal), «o sindicato não se conformou com a esmola dada nem com a recusa ao diálogo e à negociação por parte do Grande Hotel do Porto e requereu uma reunião de conciliação ao Ministério do Trabalho».

Para um salário base de 750 euros, a empresa deveria pagar 69,23 euros por cada feriado trabalhado: neste momento paga apenas 34,61 euros. «Como cada trabalhador trabalha em média cerca de 10 feriados em cada ano, a empresa deixou de pagar cerca de 346€» anualmente, a cada trabalhador.

O SHN «não concorda e não se conforma com o facto de o Grande Hotel do Porto não estar a cumprir a lei», razão pela qual «já comunicou a situação à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT)» e começou a auscultar os trabalhadores sobre outras formas de luta a tomar, «por melhores salários e condições de trabalho».

A administração do Grande Hotel toma uma posição pequenina, escondendo-se atrás da APHORT

Na reunião no Ministério do Trabalho, o Grande Hotel do Porto recusou «todas as propostas sindicais, remetendo qualquer negociação para a associação patronal APHORT, «sabendo, como sabe, que não há negociações em curso com a associação patronal».

A exemplo de dezenas de outras empresas no sector, o caderno reivindicativo dos trabalhadores do Grande Hotel do Porto exige aumentos salariais dignos, a actualização do valor das diuturnidades para 25 euros, subsídio de alimentação nas férias para 125 euros, actualização do prémio de línguas para 50€, actualização do abono de falhas para 60€, pagamento do trabalho em dia feriado com 200%, como manda o CCT, pagamento do trabalho ao fim-de-semana com um acréscimo de 20%, 35 horas semanais com folgas ao fim-de-semana, 25 dias uteis de férias para todos, sem penalizações, progressão na carreira profissional de 3 anos em 3 anos e cumprimento integral das normas do CCT.

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