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Os trabalhadores dos Museus, Monumentos Nacionais e Sítios Arqueológicos exigem uma justa compensação pelo trabalho prestado nos dias feriados, e voltam à greve esta sexta-feira, dia 15 de Agosto.

A tensão entre os trabalhadores dos museus e monumentos e o Governo mantém-se, após uma reunião realizada no passado dia 15 de Julho entre o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte e a nova ministra da Cultura, Juventude e Desporto.

É uma receita retirada directamente das piores práticas do passismo. Citando o exemplo de Espanha e Grécia, François Bayrou, primeiro-ministro francês, anunciou a intenção de acabar com dois feriados para aumentar a produtividade.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas (FNSTFPS/CGTP) convocou uma greve dos trabalhadores dos museus e monumentos nacionais ao trabalho suplementar e em dias feriado. 

A Auchan, afirma o CESP/CGTP, «não pode mudar o nosso ciclo de folgas para coincidir» com a Páscoa: os trabalhadores não são responsáveis pela decisão de encerrar nesse dia. Protesto convocado para Coimbra, às 15h.

Os trabalhadores das duas superfícies comerciais na capital navarra decidiram fazer greve na véspera de Natal porque em ambas «não se respeita o direito à conciliação e ao descanso».

Todas as reivindicações apresentadas no caderno reivindicativo foram recusadas pelo Alcazar Hotel & SPA, de Monte Gordo, sem qualquer contraproposta. Trabalhadores avançam com greve aos últimos feriados de 2023.

Após acção do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas foi possível assegurar o pagamento de feriados na Alliance.

A greve abrange os trabalhadores «com funções de observação, vigilância, previsão e comunicação meteorológica geral e aeronáutica, sísmica e de tsunamis», que trabalham em regime de turnos.

Para além dos salários miseráveis e da situação de precariedade permanente, a Intelcia, Ranstad, Manpower, Vertente Humana e RH-Mais não pagam o trabalho nos dias feriados, como obriga a lei.

A unidade hoteleira em Vila Nova de Gaia, que não paga o trabalho em dia feriado com 200% aos trabalhadores, pediu aos dirigentes sindicais que saíssem da porta e, perante a recusa destes, chamou a Polícia.

Mesmo recusando-se, a administração, a reunir, a denúncia do Sindicato de Hotelaria do Norte forçou a empresa a pagar o trabalho em dia feriado a 100%, acabando com o banco de horas ilegal. Um pequeno primeiro passo.

A unidade hoteleira em Vila Nova de Gaia deve mais de 1200 euros a cada trabalhador, tendo em conta que em Janeiro de 2019 deixou de pagar os feriados com 200%, estima fonte sindical.

Abusos da administração do Hospital CUF do Porto forçaram o Sindicato de Hotelaria do Norte a pedir a intervenção do Ministério do Trabalho. Trabalhadores convocaram acção sindical para dia 17, às 8h.

Exigindo negociação verdadeira e discussão da proposta reivindicativa, os trabalhadores da Sofarimex, no Cacém, decidiram «dar combate à posição obtusa da empresa», informa fonte sindical.

O feriado de Carnaval é consagrado nos contratos colectivos de trabalho que abrangem o sector têxtil e afins, mas este ano há alguns patrões que estão a tentar tirar o feriado aos trabalhadores.

Vários dos funcionários mais reivindicativos e com salários mais elevados estão a ser contactados e pressionados a aceitar a rescisão dos contratos, denuncia o sindicato.

O CESP vai avançar com um processo contencioso para obrigar a Brisa ao pagamento dos feriados de escala a todos os trabalhadores e ao cumprimento do acordo de empresa.