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«Globalmente positivo», acordo com CGD podia ter ido mais longe

É a posição da direcção do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) sobre a revisão salarial para dois anos, defendendo que seria melhor um aumento de valor igual para todos os níveis.

Sede da Caixa Geral de Depósitos 
Créditos / tecnoplano.pt

Mais de um ano após a apresentação da proposta de revisão da tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária para 2021, e várias lutas travadas pelos trabalhadores do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), foi formalmente assinado o acordo relativo aos aumentos salariais para 2021 e 2022.

Ao invés dos 0,4% propostos pela administração do banco público, que o STEC classificou de «insultuosa» e «vergonhosa», tendo em conta os resultados do grupo, o acordo alcançado prevê que os salários serão aumentados, em média, em 0,9% em 2021, e em 0,92% em 2022, com retroactivos a Janeiro de cada ano. 

No caso da tabela salarial de 2021, foi acordado um aumento de 16 euros do nível 1 ao 11, e um aumento de 0,5% nos níveis seguintes. Para 2022, foi negociado um aumento de 18 euros até ao 11.º nível, e 0,3% de aumento sobre o respectivo salário-base nos níveis seguintes.

Apesar de considerar que esta «morosa e extremamente difícil negociação» teve um desfecho «globalmente positivo», o STEC reconhece num comunicado que a sua proposta, de um aumento de valor igual para todos os níveis, «era, e seria sempre, mais equilibrada e mais justa». «Infelizmente, a administração aceitou apenas considerar esta proposta até ao nível 11», lamenta. 

Do acordo alcançado consta ainda o desbloqueamento do processo jurídico referente ao pagamento do subsídio de almoço, que a CGD alterou de forma unilateral em 2017 e que o STEC levou a tribunal, tendo ganho a causa em 2019. 

«Como todos se recordam, a CGD cumpriu a decisão do tribunal relativamente aos contratos individuais de trabalho, mas recusou fazê-lo em relação aos contratos de provimento e aos contratos individuais de trabalho existentes nas outras empresas do grupo CGD», refere o sindicato. Neste sentido, o subsídio de almoço será pago àqueles trabalhadores nos mesmos termos em que foi pago aos trabalhadores com contrato individual de trabalho.

Entre 2020 e os primeiros nove meses de 2021, a CGD alcançou um resultado próximo dos mil milhões de euros, que possibilitou a entrega ao Estado de um dividendo extra de 300 milhões de euros. 

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