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|acção reivindicativa

CGTP-IN: trabalhadores «não se deixam calar»

A Intersindical afirma que, face aos atropelos que se verificam aos direitos dos trabalhadores, o 25 de Abril e o 1.º de Maio são dias para expressar «indignação», ainda que respeitando as medidas sanitárias.

Milhares de trabalhadores desafiaram a chuva para se manifestarem em Lisboa, no dia da greve nacional dos trabalhadores em funções públicas e sociais, a 31 de Janeiro de 2020
CréditosMário Cruz / LUSA

Os direitos dos trabalhadores têm de ser defendidos durante a pandemia da Covid-19, assinalou ontem a CGTP-IN, realçando a importância das datas do 25 de Abril e do 1.º de Maio.

«Os trabalhadores e a CGTP-IN não se deixam calar e não se vão calar», lê-se no comunicado da central sindical, que alerta para as transformações no mundo do trabalho e para a fragilidade em que se encontram muitos trabalhadores que ficaram sem rendimentos com o pretexto do novo coronavírus.

Actualmente, «estão ameaçados muitos milhares de postos de trabalho e há mais de 350 mil desempregados», sublinhou a CGTP-IN, acrescentando que «um milhão de trabalhadores estão em lay-off'com perda de um terço da sua retribuição», que «mais de 300 mil estão noutras situações de enorme perda de remunerações» e «muitos milhares com salários em atraso».

Segundo a Intersindical, neste momento «os direitos são atropelados pelas empresas com despedimentos ilegais, com a precariedade, com a imposição de ritmos de trabalho brutais e sem respeito pela organização dos horários de trabalho e descansos semanais».

Dada a necessidade de respeitar as medidas de contingência, a CGTP, tal como anunciou em 14 de Abril, não vai «realizar as manifestações, concentrações e desfiles» habituais, mas quer assinalar as datas do 25 de Abril e do 1.º de Maio.

«Está em curso uma campanha, levada a cabo por quem ainda não desistiu de acertar contas com o 25 de Abril e as suas conquistas e valores, com que se pretende impedir as comemorações da revolução que devolveu aos trabalhadores e ao povo português a liberdade, a democracia e um vasto conjunto de valores e de direitos que continuamos a defender e a exigir que sejam cumpridos na sua totalidade», pode ler-se na nota.

A CGTP-IN frisou que, na «situação provocada pelo surto epidémico que veio alterar» as vidas dos portugueses, e em que «são fundamentais medidas de protecção da vida e da saúde, é também imprescindível que sejam garantidos os direitos e interesses dos trabalhadores».

E sublinhou: «Não aceitamos que se tente impedir a sessão comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, sob falsos pretextos e no dia 25 de Abril às 15h cantaremos a "Grândola" e o hino nacional

De acordo com a central sindical liderada por Isabel Camarinha, «esta campanha está a tentar também que no 1.º de Maio os trabalhadores não possam expressar a sua indignação face à situação que estão a viver, de brutal ataque ao emprego, aos salários, aos direitos consagrados na lei e na contratação colectiva».

Por isso, a Intersindical reafirmou que vai assinalar o 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, na rua, ainda que «garantindo a protecção e o distanciamento sanitário», e sem a «participação de centenas de milhares de trabalhadores e de reformados que estarão solidários» a partir de casa.

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