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CGTP-IN lança acção nacional a 27 de Maio pelo aumento de salários e pensões

Uma concentração frente ao Parlamento, dia 27, é o pontapé de saída para as lutas que a Intersindical vai promover por todo o País durante o mês de Junho, terminando com uma acção nacional em Lisboa. 

CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

Esta é uma das conclusões da reunião do Conselho Nacional da CGTP-IN, esta quarta-feira, em Lisboa. Depois de, no 1.º de Maio, ter apresentado reivindicações como o aumento geral dos salários em 90 euros, 800 euros de salário mínimo a partir do mês de Julho e aumentos extraordinários das pensões e reformas, num mínimo de 20 euros, a Intersindical anuncia agora uma acção nacional de luta, com início em 27 de Maio.

Neste dia, que é o da aprovação final do Orçamento do Estado (OE) para 2022, os trabalhadores vão concentrar-se junto à Assembleia da República, seguindo-se acções e lutas em todos os sectores, por todo o País, durante o mês de Junho, culminando com uma acção nacional em Lisboa. O objectivo, lê-se na resolução saída do encontro, é «afirmar a indignação e o protesto face ao aumento do custo de vida, ao ataque ao poder de compra e aos direitos, ao aumento das desigualdades, das injustiças e da pobreza, bem como a exigência do aumento geral de salários para todos os trabalhadores, das pensões de reforma para os reformados».

O Conselho Nacional da Inter defende que o momento que atravessamos, ainda sob os efeitos da pandemia e «de todo o aproveitamento levado a cabo para engrossar os lucros dos grandes grupos económicos, [...] agora à boleia de uma guerra condenável e das sanções, não pode servir de pretexto para continuar a adiar a resposta aos problemas dos trabalhadores, nem tão pouco para abrir espaço para degradar ainda mais as condições de vida e de trabalho e aumentar a exploração».

A CGTP-IN alerta para a degradação do poder de compra dos salários e das pensões, «em virtude do aproveitamento da actual situação para desencadear um brutal aumento de preços» e pelo facto de as multinacionais promoverem a especulação «para concentrar lucros cada vez maiores», e reivindica medidas urgentes.

Além da urgência de travar a especulação, a central sindical exige que o poder de compra dos trabalhadores, reformados e pensionistas seja aumentado, repondo «o que lhes foi roubado nestes primeiros meses do ano por via da especulação e transferido directamente para os bolsos do capital».

A CGTP-IN critica as opções do Governo no Orçamento do Estado aprovado sexta-feira na generalidade, designadamente a recusa em aumentar salários na Administração Pública e a «obsessão pelas "contas certas"», reafirmando a necessidade de uma política que valorize o trabalho e os trabalhadores e promova serviços públicos de qualidade «através de uma política fiscal justa». A redução do horário de trabalho, o combate à desregulação dos horários e a erradicação da precariedade são outras das reivindicações na base do protesto.

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