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|salários de miséria

CESP: associação patronal quer institucionalizar o salário mínimo

Segundo a proposta «miserável» da Associação Comercial e Industrial da Região Oeste (ACIRO), um operador de supermercado no topo da carreira receberia mais 8 ou 10 euros que um trabalhador acabado de contratar.

«A actual situação vivida no país é sentida directamente nos bolsos dos trabalhadores». Tendo em conta a inflação e o aumento do custo de vida, é inaceitável, considera o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), que a Associação Comercial e Industrial da Região Oeste (ACIRO), associação patronal, «continue sem valorizar o trabalho e os seus trabalhadores».

Em negociações com o sindicato da CGTP, a ACIRO continua a propor «o Salário Mínimo Nacional (760€) como salário base, acrescendo 1 euro mensal por cada nível de progressão»: se aplicada, esta «proposta miserável» significaria que um operador de supermercado no topo da carreira «ficaria a receber mais 8 ou 10 euros mensais que um trabalhador acabado de ser contratado».

A proposta da associação patronal do Oeste não reflecte qualquer potencial dificuldade sentida no sector. A prática da Associação Patronal ACISM, que representa o patronato de Mafra, é muito superior (salário base de 770, topo da carreira de 954 euros), pelo que fica evidencia a opção ideológica da ACIRO pelo empobrecimento dos trabalhadores.

No comunicado enviado ao AbrilAbril, o CESP reforça a sua indisponibilidade para «alterar a sua posição na defesa dos direitos dos trabalhadores: o ponto chave na negociação é o aumento dos salários, uma vez que é deles que os trabalhadores mais precisam para viver condignamente».

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