Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|negociações

Associação patronal do Porto propõe «aumento» para o valor do salário mínimo

Depois de atrasar «propositadamente» as negociações em 6 meses, a Associação dos Comerciantes do Porto entregou ao CESP/CGTP uma proposta de «aumento» em 6 dos 11 escalões: continuar a receber o Salário Mínimo Nacional.

Créditos / CGTP

A Associação dos Comerciantes do Porto (ACP) não só «adiou por vários meses a resposta às propostas» apresentadas pelas estruturas representivas dos trabalhadores, nomeadamente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), como propõe, neste Contrato Colectivo de Trabalho, «prejudicar os trabalhadores pelo seu proprio atraso».

As parcas propostas apresentadas pela associação patronal, explica o sindicato, em comunicado enviado ao AbrilAbril, implicam que não haja retroactivos a Janeiro de 2023, «mas sim ao mês em que se fechar a negociação». Os trabalhadores não podem ser responsabilizados pelo atraso «propositado» causado, exclusivamente, pelo patronato, considera o CESP.

Após a realização de várias reuniões, que se arrastam desde Junho de 2023, a ACP apresentou «uma contraproposta muito aquém das necessidades dos trabalhadores, que não repõe o poder de compra e é um completo desrespeito por quem trabalha no sector»: para 6 das 11 categorias, o patronato sugere «aumentar» para o Salário Mínimo Nacional (SMN).

No topo da carreira, um gerente de loja, director de serviços, chefe de escritório, inspector administrativo, receberia um salário de 895,70 euros: um aumento de 50 euros face ao auferido actualmente. Nestas condições, um trabalhador em início da carreira apenas poderia almejar, depois de escalar 11 escalões, a alcançar um salário máximo 135 euros acima do SMN.

Para além de rejeitar liminarmente a proposta do CESP/CGTP, de aumentar 100 euros para todos os trabalhadores, a Associação dos Comerciantes do Porto não aceita «reduzir o horário normal de trabalho semanal para as 39h; não aceita os 25 dias úteis de férias, sem majoração, e não aceita o pagamento do trabalho nocturno a partir das 21h».

«O CESP vai contestar esta proposta, enviando uma resposta às associações que tenha em conta a necessidade dos trabalhadores: é urgente a valorização das carreiras e categorias profissionais e o aumento dos salários».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui