São menos 355 euros anuais na conta de todos os que entraram na empresa após 1 de Janeiro deste ano, critica o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), através de comunicado.
A estrutura sindical reivindica o fim da discriminação dos trabalhadores e uma descida dos preços praticados no refeitório, «tendo em conta os baixos subsídios de alimentação praticados pela empresa».
Numa reunião tida com a empresa, no passado dia 10, onde insistiu na proposta de aumentos salariais de três euros por dia (90 euros mensais) para todos os trabalhadores, o CESP lembrou que é proibido o empregador explorar o refeitório com fim lucrativo para fornecimento de bens ou prestação de serviços aos seus trabalhadores, e exigiu a integração dos que laboram com vínculos precários, bem como a progressão e valorização das carreiras.
O sindicato mantém a exigência de que a todos os que ocupam um posto de trabalho permanente seja atribuído um vínculo de trabalho efectivo, ao mesmo tempo que reivindica medidas de saúde e segurança. Nos postos de trabalho fixos, o CESP exige que sejam colocados à disposição «assentos anatomicamente adaptados aos requisitos do posto de trabalho e à duração do mesmo, tendo em conta o tempo de trabalho em pé». Já quanto às «salas de pó», como naquelas onde são manipulados produtos perigosos, o reivindica a colocação de «dispositivos de captação local de forma a evitar o pó constante no ar que causa náuseas, irritações nos olhos e garganta, tosse ou dificuldade em respirar».
Entre outros aspectos, o sindicato defende a necessidade de vestiários próprios, «próximos das salas de pó» e que permitam aos trabalhadores «mudar e guardar a roupa de uso pessoal que não seja usado durante o trabalho».