Banca

A venda da CGD da sua filial espanhola, ordenada por Bruxelas, põe fim a quase 30 anos de intervenção directa no mercado bancário espanhol e desbarata uma ferramenta de apoio às PME nacionais.

Diversos serviços do banco público sofrerão subidas de preços a partir de 2020, penalizando os clientes. Este é um mecanismo a que a banca recorre cada vez mais para aumentar os seus lucros.

A Autoridade da Concorrência condenou 14 bancos ao pagamento de coimas no valor de 225 milhões de euros por prática concertada de informação sensível no crédito à habitação entre 2002 e 2013. 

A 14 de Setembro deixará de ser possível levantar dinheiro com caderneta, o que afectará centenas de milhares de pessoas. Os principais prejudicados serão os idosos com menos condições económicas.

O primeiro semestre de 2019 foi positivo para o sector bancário, sobretudo graças às comissões cobradas aos depositários. Na hora dos prejuízos, o poder político tem escolhido salvar os bancos, mas não os obriga a investir no desenvolvimento do país.

Vítor Constâncio fez afirmações em sede de Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD que foram contraditadas por documentos disponibilizados a diversos órgãos de comunicação social.

O Sintaf denuncia que, a pretexto de mais uma reestruturação para reduzir custos, o Novo Banco vai entregar o atendimento telefónico à Randstad. Sindicato denuncia pressões para «rescisões amigáveis».

Conhecidos os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano, registam-se lucros diários, para a banca portuguesa, na ordem dos 5,2 milhões de euros.

Os presidentes executivos do BCP, BPI, Novo Banco e CGD defenderam esta quarta-feira numa conferência em Cascais que, se o serviço prestado tem valor, então deve ser pago. 

Em audição no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos, Manuel de Oliveira Rego apontou responsabilidades políticas de vários governos em negócios duvidosos.

O ex-administrador do BES mostra-se estupefacto pelo facto de «ser um privado [Lone Star] a gerir os dinheiros do Estado» e diz que a resolução do banco foi «um erro colossal». 

O Conselho de Finanças Públicas confirma que a activação plena do mecanismo de capitalização contingente, na sequência de necessidades adicionais do Novo Banco, poderá empurrar o défice para 0,7% este ano.

Foi o nome aprovado pelo Banco de Portugal para suceder a Ricardo Salgado na liderança do BES e o primeiro presidente do «banco bom» que, diz agora o economista, devia ter sido nacionalizado. 

No seguimento da contestação dos trabalhadores da ex-Alicoop, o Banco Bic suspendeu as suas penhoras ilegítimas até que seja esclarecida a situação. O Banco de Portugal afirma que vai analisar o caso.

O buraco financeiro do Novo Banco mostra a necessidade da sua reversão para o Estado, considerando que, se é o Estado quem paga, deve ser o Estado a gerir.