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Greve nas cantinas a 15 de Maio

Os trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares concessionados no público e no privado vão estar em greve na próxima segunda-feira para reivindicar melhores salários e condições de trabalho.

Os trabalhadores das cantinas e refeitórios dos serviços do Estado têm o salário congelado há sete anos
Os trabalhadores das cantinas e refeitórios dos serviços do Estado têm o salário congelado há sete anosCréditos / AbrilAbril

A Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht) anunciou uma greve dos trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares para o dia 15 de Maio, com concentrações em Lisboa e na região norte, junto às empresas.

A excepção à greve são os estabelecimentos explorados pela SUCH, que tem um acordo de empresa em vigor e que está em negociação.

«A greve dos trabalhadores prende-se com o boicote que existe neste momento por parte da Eurest» – associação patronal das empresas concessionárias Gertal, Itau, Uniself e Ica – para melhorar as condições de vida destes trabalhadores, disse à Agência Lusa António Baião, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares da Região Centro.

O sindicalista sublinha que os salários estão congelados há sete anos, sobretudo nalgumas categorias, como é o caso das cozinheiras, acrescentando que a grande maioria dos mais de 50 mil trabalhadores ao serviço destas empresas recebe o salário mínimo nacional e que estas empresas querem «desregulamentar completamente o contrato colectivo de trabalho».

A acusação prende-se com o facto de estas empresas colocarem os funcionários a trabalhar 12 horas diárias, quererem retirar o subsídio de trabalho nocturno e reduzir o pagamento em dia feriado, explicou o dirigente do sindicato afecto à CGTP-IN.

Devido à paralisação «muitas escolas irão ter as suas cantinas encerradas», mas nos serviços de alimentação hospitalar serão garantidos os serviços mínimos.

Questionado sobre se a greve pode encerrar escolas, o dirigente sindical disse que não sabe qual será «o comportamento de cada direcção das escolas, se irá fugir» ao estipulado na lei, que diz que a escola não pode estar aberta se não houver alimentação.

Em paralisações anteriores «tem havido situações de crianças a comerem sandes» e de alunos que levam comida para a escola por indicação do agrupamento escolar.

 

Com Agência Lusa

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