A convocação desta greve resulta do facto de o Governo não ter apresentado qualquer proposta para alterar a situação, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP).
No dia 15 de Julho, a Federação reuniu com a nova ministra da Cultura, Juventude e Desporto e com a Museus e Monumentos de Portugal, EPE, mas não obteve «qualquer resposta às reivindicações apresentadas».
Os trabalhadores consideram que o valor pago pelo trabalho em dia feriado é irrisório e não «reflete a exigência da função» a quem mantêm abertos aos feriados os Museus, Monumentos e Sítios Arqueológicos, assegurando a segurança do património e o seu bom funcionamento, «sem terem sequer direito a um descanso compensatório».
No comunicado que emitiu, a Federação chama a atenção para os «mais de cinco milhões de pessoas» que, em 2023, visitaram aqueles espaços, e para os mais de 21 milhões de euros que os «38 equipamentos da Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E» obtiveram na receita de bilheteira, em 2024. Por outro lado, sublinha que «trabalhar aos feriados sempre fez parte da atividade dos trabalhadores da Cultura, mas estes têm direito a uma justa compensação e ao respeito pelas condições de trabalho diferenciadas».
Trata-se de um problema a que os sucessivos governos do PSD e do PS não têm dado resposta, no sentido de valorizar o trabalho prestado em dias feriado nos Museus, Monumentos e Sítios Arqueológicos.
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