Durante o encontro, os representantes sindicais esperavam obter uma proposta concreta para resolver o impasse relativo à remuneração e compensação pelo trabalho em feriados. No entanto, de acordo com fontes sindicais, não foi apresentada qualquer medida imediata para alterar a atual situação. Os trabalhadores continuam a auferir valores considerados simbólicos pelo trabalho prestado nesses dias, sem direito a descanso compensatório.
A ministra terá admitido estar a equacionar uma solução, mas recusou-se a adiantar detalhes, justificando que a proposta ainda está em fase de análise.Para o sindicato, esta indefinição prolonga uma situação que consideram injusta. Embora reconheçam que o trabalho em feriados é uma realidade habitual para muitos profissionais da Cultura, defendem que deve ser acompanhado por uma compensação adequada e por condições laborais que reconheçam a especificidade destas funções.
Face à falta de avanços, está prevista a continuação da greve no próximo 15 de agosto, feriado nacional, que será assinalado como mais um dia de protesto. O sindicato reforça que a paralisação se manterá até que seja reposta uma compensação digna e garantido o direito ao descanso compensatório.
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