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Paralisação nos museus com 80% de adesão

A adesão à greve dos trabalhadores dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos do Ministério da Cultura aproxima-se dos 80%, revelou o sindicato no balanço do segundo dia de paralisação.

O Museu Nacional de Arte Antiga, às janelas Verdes, em Lisboa
O Museu Nacional de Arte Antiga, às janelas Verdes, em LisboaCréditos / lisbonsecrets.com

Segundo Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), ao segundo dia de greve destes trabalhadores, a «adesão aproxima-se dos 80%».

Assim, estão hoje totalmente encerrados ao público, em Lisboa, a Torre de Belém, os museus nacionais do Traje e da Moda, de Arte Antiga, de Arte Contemporânea, da Arqueologia e o antigo Museu dos Coches.

Fechados estão também o Convento de Cristo (Tomar), o Museu de Évora, o Paço dos Duques de Bragança (Guimarães), o Museu Nacional Soares dos Reis (Porto), o Museu Tavares Proença Junior (Castelo Branco) e o Museu Nacional Grão Vasco (Viseu).

Os monumentos que registam uma adesão de cerca de 60% são o novo Museu Nacional dos Coches, o Museu Nacional do Azulejo (Lisboa), o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça, o Museu Nacional Machado de Castro, o Museu Monográfico de Conímbriga (Coimbra) e o Mosteiro de S. Martinho de Tibães (Braga).

O objectivo desta greve de dois dias, que teve início na sexta-feira, com uma adesão a rondar os 55%, é exigir que a tutela cumpra as promessas feitas nos últimos dois anos, nomeadamente, pôr fim à falta crónica de pessoal e ao recurso de trabalho precário, integrando todos os trabalhadores com vínculos precários.

Os trabalhadores estão também em luta pela recuperação da carreira específica e dos feriados, e pela contagem de todo o tempo de serviço com contrato precário para a progressão na carreira.

Os funcionários dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos exigem também o pagamento imediato do trabalho suplementar em dívida, e reclamam o financiamento dos serviços da Cultura, atendendo ao «aumento exponencial do turismo», que se reflecte nas bilheteiras e nas lojas, «e que, inaceitavelmente, não acontece», salienta o sindicalista.


Com Agência Lusa

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