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|manifestação

Forças de Segurança nas ruas em protesto conjunto

Nesta quinta-feira, os trabalhadores da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, Polícia Marítima e ASAE estão em Lisboa, num protesto nacional contra a falta de efectivos e de investimentos necessários.

Concentração junto ao Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço
Polícias acusam Governo de não cumprir a leiCréditosJOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

Os protestos foram convocados pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), que congrega os sindicatos e associações sindicais mais representativos do sector da segurança interna.

De momento está a decorrer a vígilia dos guardas prisionais, junto à residência ofical do primeiro-minitro, no contexto da greve nacional de três dias, estando a «manifestação nacional de protesto» conjunta marcada para as 17h, da Praça do Comércio à Assembleia da República.

César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e secretário nacional da CCP, afirmou à Lusa que a manifestação «é aberta a todos os polícias», devendo por isso estar presentes no protesto outras estruturas que não fazem parte da CCP.

César Nogueira adiantou que em comum os polícias protestam contra a falta de efectivos e de investimentos nas instituições policiais, além de estarem desagradados com a proposta do Orçamento do Estado para 2019, que não contempla a valorização das carreiras e a consagração da profissão de desgaste rápido.

O secretário nacional da CCP considerou também que o próximo orçamento não prevê «investimentos visíveis em meios humanos e materiais, promovendo instituições policiais envelhecidas e a trabalhar no limite». Algo evidente na PSP, onde a idade média é de 47 anos.

Sobre esta matéria, no estudo recentemente publicado de Miguel Rodrigues, Os Polícias não choram, é apontado que, nos últimos 19 anos, a taxa de suicídios na PSP e GNR esteve perto do dobro da média nacional, um total de 143 casos, afectando sobretudo os elementos da base (agente/guarda).

Fazem parte da CCP a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.

Com agência Lusa

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