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ASPP denuncia falta de condições de trabalho policial nos aeroportos

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) alerta para falhas de funcionamento nos aeroportos portugueses como consequência da falta de condições de trabalho policial.

Os polícias queixam-se do não cumprimento do Estatuto Profissional e da falta de resposta do Governo
CréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

Com o objectivo de abordar esta questão, a ASPP marcou uma conferência de imprensa, com uma concentração de apoio aos polícias que trabalham na Divisão de Segurança Aeroportuária (DSA), para a próxima sexta-feira, dia 2, às 12h00, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, junto às instalações da Divisão Aéreo Portuária.

A ASPP sublinha o facto de a PSP estar «sem capacidade de resposta nas esquadras dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro», num quadro em que «grande parte do efectivo policial ou está em formação no SEF ou a fazer reforço ao SEF».

Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais atingiu o recorde de 12,87 milhões neste primeiro trimestre, mais 54,3 % que no mesmo período de 2022, o que perspectiva um aumento do volume de passageiros no próximo trimestre.

Nesse sentido, a ASPP, considerando «as condições precárias de trabalho dos polícias», que terão aumentado com a reestruturação em curso do SEF, «antecipa ainda mais problemas nos aeroportos nacionais com o aumento de tráfego».

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