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Personalidades apelam à paz e promovem acções em Lisboa e no Porto

Ana Margarida de Carvalho (escritora), Frei Bento Domingues (teólogo), José Goulão (jornalista) e Manuel Loff (historiador) são alguns dos primeiros subscritores do apelo contra a guerra e a corrida ao armamento.

Ana Margarida de Carvalho
Ana Margarida de CarvalhoCréditos / The Booklovers

«Independentemente de opiniões diversas sobre os desenvolvimentos no plano internacional, como a situação na Palestina ou no Sara Ocidental, as guerras na Ucrânia, no Iémen, na Síria, na Líbia ou no Iraque, entre outros conflitos que flagelam o mundo, une-nos a condenação da guerra, a profunda preocupação com o agravamento da situação mundial e os sérios perigos para a Humanidade que dele decorrem», lê-se no apelo a que o AbrilAbril teve acesso. 

Oriundos de vários sectores da sociedade (ver caixa), os subscritores defendem que o caminho para garantir a paz, mas também a segurança, a cooperação, a justiça e os direitos dos povos, está alicerçado no respeito pelos princípios do direito internacional, conformes com a Carta da ONU e os constantes na Acta Final da Conferência de Helsínquia, e apelam à participação nas acções que vão realizar-se no mês de Junho nas cidades de Lisboa (dia 25, Rotunda do Marquês de Pombal) e do Porto (dia 29, Cordoaria). 

No apelo tornado público esta quinta-feira advoga-se que o aumento das despesas militares (conforme pressão da NATO e da União Europeia), a corrida aos armamentos, a produção de mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, e a instalação de mais bases militares em países terceiros «representam uma inquietante ameaça para todos os povos da Europa e do mundo». Num cenário, acrescentam os promotores da iniciativa, em que se constata o agravamento dos problemas da fome e da pobreza, e que as sanções vêm agravar. 

«O empenho da diplomacia para a solução política dos conflitos não deve serbsubstituído pela ingerência, pela desestabilização, pelos bloqueios e as sanções, pelas intervenções, invasões e ocupações militares, pela guerra, pelo uso ou a ameaça do uso da força nas relações internacionais com todas as suas dramáticas consequências», lê-se no documento.

Neste sentido, apela-se às autoridades portuguesas para que «não contribuam  para a escalada de confrontação e de guerra», mas antes para a criação de condições de diálogo que garantam o estabelecimento de um clima de confiança, com vista à criação de um sistema de segurança colectiva e uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

Os signatários lembram que a Revolução de Abril, que em breve comemora 50 anos, «constituiu uma pujante afirmação contra o fascismo e a guerra» e abriu as portas da liberdade e da democracia, «repudiando todas as manifestações» de fascismo, xenofobia e racismo.

«Abril abriu as portas da paz, pondo fim à Guerra Colonial e consagrando na Constituição da República Portuguesa importantes princípios – como a não ingerência nos assuntos internos de outros Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a dissolução dos blocos político-militares, o desarmamento geral, simultâneo e controlado –, repudiando o militarismo e a guerra nas relações internacionais», recorda-se no documento.

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