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O aumento dos salários deve ser uma «emergência nacional»

O PCP defende a subida do salário mínimo nacional para 800 euros em 2022 e para 850 euros em Janeiro de 2023, tendo em conta o aumento do custo de vida no País.

O aumento dos salários é uma das reivindicações mais presentes entre os trabalhadores do País
O PCP defende como fundamental o aumento geral dos salários e a valorização dos trabalhadores CréditosRodrigo Antunes / Agência LUSA

Numa nota enviada à imprensa, os comunistas destacam que «o ano de 2022 abriu com um vasto aumento de preços de bens e serviços essenciais» que acrescem a outros verificados ao longo de todo o ano passado.

Num país de «baixos salários, reformas e pensões», os aumentos sucedem-se em várias áreas e fazem-se sentir na carteira de milhões de portugueses.

«É isso que explica a pobreza de quase dois milhões de pessoas, muitos dos quais trabalhadores», alerta o texto, acrescentando: «É essa uma das principais razões por que todos os anos dezenas de milhar procuram outros países em busca de uma vida melhor.»

«É "obrigatório que se tomem opções que promovam a recuperação do poder de compra, o combate à pobreza, a melhoria do bem-estar da população"»

Estes aumentos de preços são um «elemento incontornável na vida nacional», tornando «obrigatório que se tomem opções que promovam a recuperação do poder de compra, o combate à pobreza, a melhoria do bem-estar da população», afirma o texto.

Neste sentido, o PCP defende que «os 850 euros de salário mínimo nacional não podem ser atirados para um futuro longínquo como quer o PS, mas alcançados no curto prazo. Para isso é indispensável que durante o ano de 2022 aumente para os 800 euros e que se fixe em Janeiro de 2023 os 850 euros».

Considerando a subida dos salários como uma «emergência nacional e opção prioritária de um futuro governo», os comunistas defendem igualmente o aumento extraordinário das pensões com um valor mínimo de dez euros.

Soluções passam por opções distintas das de PSD/CDS e de PS

O PCP, que destaca o facto de «não ter calado a [sua] denúncia e ter apresentado soluções», bem como o facto de a sua intervenção ter travado males maiores – como a «insistência em manter a tarifa regulada da electricidade» –, sublinha a necessidade de «opções distintas das que o País conheceu com o último governo PSD/CDS e a sua marcha de empobrecimento forçado».

Afirma, igualmente, que a solução para enfrentar o aumento do custo de vida e situações como a pobreza, a privação, a emigração ou a quebra demográfica «não passa também por opções e políticas, como as do PS, que travam o aumento dos salários e das pensões, que sacrificam o aumento do custo de vida e perda de receitas fiscais ao lucro dos grupos económicos, que sobrepõem as imposições da EU [União Europeia] às necessidades do povo português».

Medidas para promover a regulação de preços e serviços essenciais

Neste sentido, os comunistas destacam também a necessidade de medidas que promovam a regulação de preços de bens e serviços essenciais. «A vida confirmou que a privatização e a liberalização de sectores não trouxeram nem melhores serviços, nem mais baratos, antes pelo contrário», referindo sectores como electricidade, combustíveis, telecomunicações, transportes e serviços bancários.

«É preciso coragem e determinação para enfrentar os interesses dos grupos económicos e não a permanente cedência», acrescenta o texto, que se refere também à política fiscal e à habitação, no âmbito da qual defende a revogação da lei das rendas.

«É preciso coragem e determinação para enfrentar os interesses dos grupos económicos e não a permanente cedência»

Na declaração ontem divulgada, o PCP afirma ainda que o País precisa de uma nova política económica que reduza o nível de dependência externa, apostando na produção nacional, substituindo as importações e «orientada para uma maior e mais justa distribuição da riqueza, para a criação de emprego qualificado e para o combate à pobreza».

«As propostas e soluções que o PCP apresenta ao País vão ao encontro da realidade com que se confrontam milhões de portugueses», lê-se no texto, sublinhando que «a sua concretização depende da luta, mas depende também da força que o povo português der à CDU nas eleições do próximo dia 30 de Janeiro».

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