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Mais de 100 pessoas com deficiência reúnem-se este sábado em Braga

Sob o lema «Urgente: Inclusão Plena», a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) realiza este sábado o seu 27.º Encontro Nacional. 

As jornadas incluem-se na I Semana Social – Almada Somos Nós, organizada pela Câmara de Almada
Créditos / Centro Social de Oiã

O Complexo Desportivo dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, em Braga, recebe amanhã cerca de 150 pessoas de todo o País, que se vão juntar para debater as «preocupações centrais das pessoas com deficiência», como «a acessibilidade, o emprego, a saúde e a educação».

O apelo à participação, lançado pela CNOD, não se aplica só às pessoas que participam nas associações. As pessoas independentes estão convidadas a participar e «enriquecer o debate» que arranca logo pela manhã.

Em declarações ao AbrilAbril, José Reis, presidente da CNOD, esclareceu que, sendo um «momento determinante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência», este encontro insere-se no trabalho normal da confederação, não só ao nível institucional, nos vários fóruns e conselhos em que tem assento, mas também no contacto directo com as pessoas com deficiência, cujas vidas foram gravemente prejudicadas pela pandemia, e às quais a CNOD nunca fechou portas. 

Questionado sobre os temas mais premetentes para esta população, José Reis não hesita em falar da retoma dos apoios. «As terapias têm de ser rebertas, redinamizadas. Foi tudo interrompido e a maior parte ainda não está a funcionar, deixando muitas pessoas com doenças crónicas em risco», salienta.

Entre os vários problemas com que se confrontam, o presidente da CNOD alerta para a questão «há muito aguardada», da reforma antecipada, havendo também muito caminho para andar no que concerne às dificuldades das mulheres com deficiência. 

O 27.º Encontro Nacional de Pessoas com Deficiência terá exactamente esse propósito – pela experiência partilhada de cada um, identificar necessidades, das mais prementes às mais pessoais. «Damos a iniciativa às pessoas, queremos ouvi-las», esclarece o presidente da CNOD, reiterando as várias iniciativas semelhantes que têm realizado um pouco por todo o País.

A confederação representa 41 associações com milhares de filiados, englobando todos os tipos de deficiência: «intelectual, motora, sensorial e orgânica». José Reis estima que o número de pessoas com deficiência «andará à volta de um milhão» de pessoas. «É uma percentagem muito significativa da sociedade portuguesa», reconhece.

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