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|Assembleia da República

Maioria do PS trava resposta à crise económica e social

Eliminação do corte das pensões, tributação dos ganhos extraordinários das empresas e redução do IVA na energia foram algumas das medidas recusadas pela bancada do PS no Parlamento.

CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

Depois do programa de medidas avançado pelo Governo, criticado pelos pensionistas e pelas pequenas e médias empresas, e do chumbo de um projecto com medidas de emergência para combater o aumento do custo de vida e o agravamento das desigualdades (chumbado também por PSD, CH e IL), as votações desta quinta-feira na Assembleia da República revelaram-se mais uma oportunidade desperdiçada para milhares de famílias.

Numa altura em que, revela uma sondagem publicada pela SIC/Expresso, um em cada três portugueses já está a reduzir os gastos com bens de primeira necessidade e quase 20% já começou a cortar em despesas de saúde, ao mesmo tempo que quase 70% dos portugueses já teme não conseguir pagar as contas da electricidade, da água ou do gás, o PS mantém a sua agenda.

Indiferente ao aumento do custo da energia, a bancada parlamentar do partido do Governo ficou isolada no voto contra da redução do IVA na eletricidade e no gás para os 6%, medida que contou com a abstenção do PAN. 

A tributação dos ganhos extraordinários dos sectores energético, bancário, segurador e da distribuição alimentar foi outra das iniciativas que o PS não deixou passar, aqui acompanhado por PSD, CH e IL. A proposta dos comunistas previa uma contribuição aplicável às empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros em 2022 e 2023. 

Os mesmos que chumbaram a taxação dos grandes grupos económicos opuseram-se também a um aumento intercalar dos salários de cerca de 6,9%, ainda este ano, e das pensões – proposta chumbada por PS, PSD e IL.

Em matéria de legislação laboral, a mesma tripla votou contra o fim da caducidade e a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador. 

Sozinho, o partido de António Costa votou ainda contra a eliminação do corte das pensões, um programa de emergência para a Serra da Estrela, a definição/execução de procedimentos para situações pós-incêndio, bem como o alargamento das medidas de apoio às vítimas dos incêndios florestais. 

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