De acordo com a nota de imprensa, a campanha conta com acções em todo o país, contabilizando-se nove as estruturas académicas que dão o pontapé de saída para aquilo que pode ser um grande caudal reivindicativo. «Esta campanha de luta terá acções (...) contra o projecto de retrocessos deste Governo, que tem expressão no anúncio do aumento da propina conhecido recentemente, e que os estudantes, em luta e unidade, irão impedir que avance», pode ler-se no apelo inicial.
De acordo com as informações enviadas à comunicação social, o arranque da campanha aconteceu em simultâneo em Lisboa, Porto, Coimbra, Castelo Branco, Évora, Caldas da Rainha, Santarém, Algarve e Braga, com a realização de momentos simbólicos em cada cidade.
A par das propinas, as Associações de Estudantes apontam ainda como graves problemas a inexistência de alojamento estudantil público, a insuficiência da acção social e a revisão do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior promovida segundo o viés ideológico governativo. «São opções que sabemos que não são inevitáveis e que têm de ser revertidas», afirmam.
Para já a promessa é de dar corpo ao combate que precisa de ser travado, com as estruturas estudantis a afirmarem que só se avança «com a luta e com a unidade de todos», identificando a discussão do Orçamento do Estado como momento alto para ir para a rua gritar.
«No ano passado fizemos o Governo recuar, este ano derrotamos novamente as suas intenções», garantem as Associações de Estudantes no final do comunicado.
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