Reunido no passado sábado, o órgão máximo do MDM entre congressos aprovou o plano de acção para o próximo ano, resultado de «uma leitura rigorosa das consequências» da ofensiva da direita e da extrema-direita na vida concreta das mulheres. «Do Governo à Assembleia da República, procuram impor uma agenda reaccionária que agrava a exploração, fragiliza a negociação colectiva, degrada serviços públicos essenciais e ameaça direitos consagrados», afirma o movimento numa nota à imprensa.
Perante a necessidade de «reforçar a resistência, a mobilização e a acção colectiva», o Conselho Nacional do MDM aponta o calendário da luta para 2026, ano do cinquentenário da Constituição da República, com destaque para a manifestação nacional do Dia Internacional da Mulher. «Realizar-se-á em todo o País, no dia 8 de Março, dando voz às diversas realidades e reivindicações das mulheres, colocando no centro o valor do trabalho, a igualdade na vida e a defesa activa dos direitos consagrados na Constituição», que o MDM encara como «instrumento de igualdade, emancipação e dignidade».
O Conselho Nacional do movimento apontou o seu XII Congresso para o último trimestre do ano e aprovou duas moções de solidariedade com a Venezuela, «repudiando agressões e ameaças de invasão dos EUA e exigindo do governo português uma postura digna em cumprimento do direito internacional e da CRP». E outra pela paz no mundo, onde alerta para as consequências que recaem sobre as mulheres dos conflitos a nível mundial.
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