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|Vida Justa

Manifestação por uma vida justa voltou às ruas de Lisboa

«Somos a maioria. E é tempo dos muitos fazerem ouvir a sua voz», afirma o movimento Vida Justa, que saiu hoje outra vez à rua para exigir o fim das desigualdades sociais e melhores condições de vida.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

«Apesar de criarmos riqueza e trabalharmos todos os dias, haja pandemia ou não, a verdade é que aquilo que se vê nas televisões, aquilo [com] que se preocupam os governos é com os banqueiros e "contas certas"» e «nunca» com quem trabalha, denuncia um manifesto do Vida Justa, um movimento de pessoas dos bairros populares e outros activistas, que luta contra a exploração e a agressão dos mais pobres, tendo em conta o território onde vivem. 

Depois de, no mês de Fevereiro, ter organizado uma iniciativa por «uma vida justa» e contra a subida dos preços, a estrutura volta a convocar uma manifestação para hoje, que foi do Rossio até à Assembleia da República. O fim do aumento dos preços de bens e serviços essenciais, o aumento dos salários, capaz de devolver o poder de compra a quem trabalha, e o direito à habitação são, a par do fim da repressão policial nos bairros, algumas das reivindicações que se fizeram ecoar nas ruas da capital. 

«Os nossos problemas parecem invisíveis», denunciam os activistas, que alertam para a dificuldade em ter uma casa e para a vida em habitações «sem condições». Admitem que o aluguer de um quarto custa hoje o que se pagava por uma casa «há dez anos». Entretanto, os salários «nunca aumentam e não chegam para os 30 dias do mês». «Os preços dos bens essenciais estão cada vez mais caros, há muito que não tínhamos dinheiro para férias, hoje não temos dinheiro para o leite», criticam. 

A desigualdade é uma das marcas dos bairros pobres dos subúrbios, onde são precisas, no mínimo, cinco gerações para tirar as pessoas da pobreza. Outra delas é a injustiça. «Os governos não nos respeitam, a polícia trata-nos como se não fossemos pessoas: cercam os nossos bairros e agridem os jovens», alerta o Vida Justa.

O movimento entende que a injustiça «persiste também» devido ao silêncio dos mais vulneráveis, algo que a manifestação pretendeu contrariar. «Vamos tomar a palavra e exigir que se façam políticas justas que promovam a igualdade: todos e todas temos direito a ter uma vida justa, merecemo-la todos os dias em que trabalhamos, e os jovens merecem ter um futuro melhor», frisa. 

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