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Síria repudia Conferência de Bruxelas e exige fim do saque e das sanções

Damasco criticou a Conferência Internacional de Doadores realizada esta segunda-feira em Bruxelas, na medida em que as autoridades sírias não foram convidadas e não existe qualquer tipo de coordenação.

Grupo de pessoas procura seres humanos sobreviventes nos escombros de um edifício em Alepo, a 9 de Fevereiro de 2023 
Grupo de pessoas procura seres humanos sobreviventes nos escombros de um edifício em Alepo, a 9 de Fevereiro de 2023 Créditos / PressTV

A realização da chamada conferência de doadores de Bruxelas para ajudar as vítimas do terremoto de 6 de Fevereiro último foi condenada por Damasco, uma vez que os organizadores não promoveram a coordenação com o governo sírio, nem o convidaram a fazer-se representar.

Num comunicado divulgado pela agência Sana, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denuncia essa falta de coordenação propositada com as autoridades de um «país onde o desastre ocorreu» e acusa os responsáveis pelo evento de, «inclusive, terem posto de lado a possibilidade da participação dos representantes mais destacados das organizações não governamentais [ONG] sírias».

O ministério sublinhou que a «politização do trabalho humanitário e de desenvolvimento» por parte dos organizadores do evento fica também evidente na «manutenção das sanções ilegítimas, desumanas e imorais impostas ao povo sírio».

No texto, as autoridades sírias lembram ainda que as forças militares norte-americanas ilegalmente presentes no país continuam a saquear milhares de barris de petróleo sírio, «sem ter em conta a necessidade urgente dos afectados de recursos energéticos que lhes permitam pôr a funcionar os centros de acolhimento, as ambulâncias, os serviços de saúde e transporte».

«O mínimo que é exigido para melhorar as condições humanitárias e de vida dos afectados pela catástrofe do terremoto é uma vontade política sincera e o fim imediato e incondicional das políticas de punição colectiva impostas aos sírios», afirma a declaração.

Segundo dados recentes divulgados pela Comissão Superior de Socorro, foram registadas no país mais de 91 mil famílias e 414 mil pessoas sem casa devido ao terremoto.

Síria disposta a colaborar com todos os que quiserem ajudar «sinceramente»

Também o representante permanente da Síria junto da ONU em Genebra, Haider Ali Ahmed, destacou, esta terça-feira, a urgência do levantamento imediato das medidas coercivas unilaterais, «que violam os direitos básicos» do povo sírio.

Rejeitando relatórios e aproximações «enviesados» e «fabricados», o diplomata afirmou, na 52.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, que o seu país está disposto a cooperar «com quem tem intenções sinceras para atenuar a dor do povo sírio», vítima dos «crimes da guerra terrorista e do terrorismo económico».

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