Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Síria

Síria e Irão consolidam aliança estratégica face ao bloqueio

O desenvolvimento da cooperação para enfrentar o bloqueio e as sanções centrou as conversas mantidas este domingo, em Damasco, entre as autoridades sírias e o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros.

Bashar al-Assad (direita) e Amir-Abdollahian discutiram o reforço das relações económicas entre Irão e Síria, para travar os efeitos das sanções e da crise energética que o país árabe sente 
Bashar al-Assad (direita) e Amir-Abdollahian discutiram o reforço das relações económicas entre Irão e Síria, para travar os efeitos das sanções e da crise energética que o país árabe sente Créditos / China Daily

Numa curta visita à Síria, o novo ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hussein Amir-Abdollahian, reuniu-se com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o presidente Bashar al-Assad.

Em ambos os encontros, destacou-se a cooperação existente, pelos seus «resultados positivos», especialmente no domínio da luta contra o terrorismo.

Particular ênfase foi dada à necessidade de dinamizar a cooperação bilateral e avançar para novos patamares em todas as áreas, particularmente no domínio comercial e económico, com o objectivo de fazer frente às sanções e ao bloqueio impostos a ambos os países, informam a Prensa Latina e a PressTV.

Em declarações à imprensa, Amir-Abdollahian sublinhou que «os sionistas são um importante factor de desestabilização na região», tendo valorizado o papel do diálogo e da cooperação entre os países do Médio Oriente como forma de contribuir para uma «segurança duradoura».

Neste sentido, o chefe da diplomacia iraniana afirmou que a ingerência e a presença de forças estrangeiras não irão contribuir para o propósito desejado de criar estabilidade e segurança numa «região sensível» como o Médio Oriente.

Autoridades sírias denunciam a «guerra energética» contra o país

O Ministério sírio da Electricidade revelou, num relatório, que as perdas directas e indirectas no sector da energia eléctrica chegam quase a três mil milhões de dólares. Este número abarca os danos causados por acções terroristas entre 2011 e finais de 2020, referiu a fonte, precisando que as perdas directas rondam quase os mil milhões de dólares.

A entidade revelou ainda que a produção nacional de electricidade diminuiu de 49 mil milhões de kilowatts por hora (kWh) para 19 mil milhões em 2016, como consequência dos ataques terroristas, começando depois a recuperar e tendo chegado aos 27 mil milhões kWh no ano passado, informa a Prensa Latina.

Por seu lado, o Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria referiu-se à actual escassez de hidrocarbonetos no país como resultado da «guerra energética» movida pelos Estados Unidos e os seus aliados ocidentais.

O titular da pasta lembrou, em declarações à imprensa, que, devido ao bloqueio, às sanções e à deterioração da situação económica no Líbano, existem «sérias dificuldades na importação de gás e derivados de petróleo».

Antes da guerra, a Síria exportava petróleo e gás, mas as acções de sabotagem e a ocupação norte-americana do Nordeste do país, onde se encontram 90% dos campos petrolíferos, levaram a que a Síria passasse a importar dois terços das suas necessidades.

Os Estados Unidos e os seus aliados, em particular Israel, foram mais além nesta guerra económica, ao interceptar ou atacar em alto mar navios petroleiros com destino ao país árabe.

De acordo com dados oficiais, a Síria produzia, antes da guerra, em 2011, mais de 380 mil barris diários de crude e, devido à ocupação, aos saques e às acções terroristas, a produção desceu para os 24 mil barris actuais, quando o país necessita diariamente de mais de 148 mil.

Números recentemente divulgados pelas autoridades indicam que só no segundo semestre de 2020 a Síria gastou 820 milhões de dólares em importações de derivados do petróleo, que é o principal recurso para os transportes públicos e para o aquecimento da população nos meses de Inverno.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui