Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Brasil

Sindicatos gaúchos lançam nota contra assédio eleitoral e pela democracia

Até sexta-feira, o Ministério Público do Trabalho tinha registado 1112 denúncias de coacção sobre trabalhadores para que não votem em Lula, 85 das quais no estado do Rio Grande do Sul.

Nove organizações sindicais no Rio Grande do Sul lançaram um documento conjunto em defesa da democracia e contra a coacção em período eleitoral 
Nove organizações sindicais no Rio Grande do Sul lançaram um documento conjunto em defesa da democracia e contra a coacção em período eleitoral CréditosCarol Lima / Brasil de Fato

Centrais sindicais no estado gaúcho lançaram, na sexta-feira, uma nota conjunta contra o assédio eleitoral e em defesa da democracia. Trata-se de uma resposta ao «aumento exorbitante» do número de denúncias de coacção sobre trabalhadores, violando o direito de voto livre e secreto na segunda volta das eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 30.

De acordo com os dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), até dia 21 foram registadas 1112 denúncias em todo o país sul-americano, envolvendo 750 empresas. Em 2018, foram contabilizados 212 casos em todo o Brasil, indica o Portal Vermelho.

No texto, as centrais sindicais no Rio Grande do Sul repudiam «a onda de assédio eleitoral promovida por empresários inescrupulosos que não têm compromisso com as liberdades democráticas e com a lei», e exigem a «rápida responsabilização por parte das instituições, como o Ministério Público e o Judiciário, para que possamos ter eleições verdadeiramente livres».

As organizações representativas dos trabalhadores sublinham que «o Brasil possui todas as condições de ser uma nação próspera» e acusam o actual governo de ser responsável pela «desigualdade, o atraso, a exclusão social e a retirada de direitos».

As consequências são «a fome, o preço alto dos alimentos, o descaso com a pandemia, a escassez de empregos decentes, a violência e a falta de perspectivas» para as gerações mais novas.

«Estamos diante de uma grande oportunidade de mudar os rumos do país», afirmam, pedindo aos trabalhadores que «não se deixem intimidar» e lembrando-lhes que o «seu voto é livre e secreto».

Explicam, além disso, que o «assédio eleitoral é crime» e que os trabalhadores devem denunciar as situações de coacção junto do MPT (https://mpt.mp.br).

O documento é subscrito por CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, CSP-Conlutas, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Pública – Central do Servidor e Fórum Sindical e Popular.

Silêncio do patronato

No passado dia 18, o Brasil de Fato pediu a três associações empresariais do estado do Rio Grande do Sul que se posicionassem perante a questão do crime de assédio eleitoral, que tem estado a ser denunciado.

Na mensagem que lhes foi enviada, o portal brasileiro perguntava o que pretendiam fazer sobre «as frequentes notícias envolvendo pressão indevida de patrões sobre seus empregados, obrigando-os a votar ou a não votar em determinado candidato seja sob promessa de aumento salarial ou outra vantagem, seja sob pena de demissão ou outra penalidade».

Sem resposta, a mensagem foi novamente enviada às três entidades no dia 20. No dia seguinte, a Fecomércio respondeu dizendo «que não se manifestaria sobre o assunto». A Fiergs e a Federasul não responderam.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui