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Governo brasileiro relança «Mais Médicos», com destaque para regiões carenciadas

Lula da Silva lançou oficialmente a nova versão do programa «Mais Médicos», que prevê a abertura de 15 mil novas vagas para profissionais da saúde e atenção prioritária às situações de pobreza extrema.

Créditos / Brasil de Fato

Ao relançar o «Mais Médicos» – agora formalmente designado como «Mais Médicos para o Brasil» –, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que ia apresentar, ainda esta semana, o edital para contratar imediatamente 5000 médicos.

Em parceria com os municípios do país sul-americano, o programa prevê criar, no segundo semestre, mais dez mil vagas, o que deve elevar o número de profissionais contratados pelo programa para 28 mil até o fim deste ano, refere o Brasil de Fato.

As contratações visam sobretudo dar resposta à procura em locais de pobreza extrema. De acordo com estimativas do governo brasileiro, mais de 96 milhões de pessoas vão ter garantia de atendimento nos cuidados primários, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), consideradas fundamentais para a prevenção e redução de riscos.

Na cerimónia de apresentação, esta segunda-feira, em Brasília, Lula da Silva referiu-se ao «sucesso excepcional» do programa «Mais Médicos», lançado em 2013 durante a presidência de Dilma Rousseff, que permitiu beneficiar mais de 63 milhões de brasileiros em mais de 4000 municípios.

O presidente brasileiro, Lula da Silva, durante a cerimónia de relançamento do «Mais Médicos», no Palácio do Planalto, em Brasília // Ricardo Stuckert / Portal Vermelho

A iniciativa, que foi alvo de críticas da oposição, tornou-se insustentável com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder.

Resposta ao retrocesso de Bolsonaro

A este propósito, deputados do PCdoB consideram que o relançamento do programa é uma importante resposta de Lula a «um dos mais criminosos retrocessos promovidos por Bolsonaro em sua gestão», indica o Portal Vermelho, na medida me que «o ex-presidente extinguiu o programa e colocou em seu lugar o chamado Médicos pelo Brasil, que ao longo do seu governo deixou de preencher 5000 vagas, deixando sem atendimento médico milhares de brasileiros».

«Após o programa ser extinto por Bolsonaro, ele volta ainda mais forte e com incentivos aos médicos formados no país. A iniciativa atende principalmente a população mais vulnerável. Para isso, a forma de contratação e os incentivos foram reformulados. Brasil, União e Reconstrução é com saúde garantida», destacou, com entusiasmo, Jandira Feghali, líder do PCdoB na Câmara dos deputados.

Brasileiros terão prioridade

Os médicos brasileiros terão preferência no processo de selecção, mas os profissionais estrangeiros com Registro do Ministério da Saúde (RMS) também poderão participar. Foram anunciados incentivos financeiros aos profissionais que permanecerem pelo menos 36 meses no mesmo município.

«O Mais Médicos voltou para responder ao desafio de garantir a presença de médicos às brasileiras e brasileiros dos municípios mais distantes dos grandes centros e das periferias das grandes cidades, que sofrem com a falta de acesso a essa atenção tão importante», afirmou a ministra da Saúde.

«Hoje existem evidências consolidadas de que o programa conseguiu prover profissionais para as áreas mais vulneráveis, ampliou acesso na saúde da família, diminuiu internações hospitalares e a mortalidade infantil. É por isso que ele está de volta», destacou Nísia Trindade.

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