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|Síria

Segundo ataque israelita contra território sírio em menos de uma semana

O Exército israelita lançou mísseis contra posições a sul e sudoeste de Damasco, provocando danos materiais, revelou uma fonte militar citada pela agência SANA. É o terceiro ataque perpetrado este ano.

Defesas anti-aéreas sírias em acção durante um ataque israelita com mísseis (imagem de arquivo)
Defesas anti-aéreas sírias em acção durante um ataque israelita com mísseis (imagem de arquivo)Créditos / PressTV

De acordo com a fonte militar, Israel disparou mísseis terra-terra a partir dos Montes Golã ocupados, às 23h35 desta quarta-feira. Alguns foram interceptados pelas defesas anti-aéreas e outros provocaram danos materiais nas imediações da localidade de Zakiyah.

A agência Prensa Latina refere que não é a primeira vez que Israel bombardeia esta zona, onde estão destacadas unidades da primeira e sétima divisões do Exército Árabe Sírio. Também há registo de explosões a sudoeste da capital síria.

Trata-se do terceiro ataque perpetrado este ano pelas forças israelitas contra território sírio, o mais recente dos quais teve lugar na madrugada de 8 para 9 de Fevereiro, quando Telavive lançou um ataque duplo a partir do espaço aéreo libanês e dos Montes Golã ocupados desde 1967. Um soldado sírio foi morto e seis ficaram feridos em resultado da agressão.

O primeiro ataque do ano foi perpetrado a 31 de Janeiro, com os aviões israelitas a lançarem mísseis contra vários pontos em redor da capital síria.

Agressões frequentes

Em 2021, Israel levou a cabo mais de quatro dezenas de ataques contra território sírio, o último dos quais, a 27 de Dezembro, provocou graves danos materiais no maior porto comercial do país, em Latakia.

Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. Embora as autoridades israelitas raramente assumam a autoria dos ataques na Síria, quando o fazem, o pretexto é quase sempre o de atingir alvos do Irão ou do Hezbollah, que tiveram um papel fundamental na luta contra os grupos terroristas apoiados por potências ocidentais e regionais.

O governo de Damasco tem condenado repetidamente estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também econónimo), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional por todos os meios.

Na quinta passada, o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros reiterou o apelo de Moscovo ao fim dos ataques israelitas contra território sírio, sublinhando que se trata de uma violação clara da soberania da Síria e, refere a TASS, chamando a atenção para as repercussões geopolíticas e de segurança destas operações.

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