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|Síria

Quarto ataque israelita contra território sírio em duas semanas

Pelo menos três soldados sírios perderam a vida na sequência do quinto ataque israelita perpetrado este ano contra posições em território sírio.

Defesa anti-aérea síria responde ao ataque israelita em Damasco
Defesa anti-aérea síria responde ao ataque israelita em Damasco Créditos / Twitter

«Cerca da 1h10 desta quinta-feira, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis a partir do Lago Tiberíades, visando várias posições nos arredores de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa em comunicado.

As baterias da defesa anti-aérea entraram em acção e derrubaram a maior parte dos mísseis, disparados dos Montes Golã ocupados. Ainda assim, três soldados sírios perderam a vida e há danos materiais a lamentar, acrescentou a fonte, citada pela SANA.

Trata-se do quarto ataque israelita contra território sírio no espaço de duas semanas. Um dia antes, ocorreu outro semelhante, perpetrado com mísseis terra-terra, contra posições na província síria de Quneitra, a sudoeste de Damasco.

As forças militares israelitas lançaram também ataques contra a Síria no passado dia 17 e madrugada de dia 9 – uma agressão que custou a vida a um soldado e feriu outros seis.

O primeiro ataque do ano foi perpetrado a 31 de Janeiro, com os aviões israelitas a lançarem mísseis contra vários pontos em redor da capital síria.

Violação constante do direito internacional

Em 2021, Israel levou a cabo mais de quatro dezenas de ataques contra território sírio, o último dos quais, a 27 de Dezembro, provocou grandes danos materiais no maior porto comercial do país, em Latakia.

Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão imperialista, em 2011. Embora as autoridades israelitas raramente assumam a autoria dos ataques na Síria, quando o fazem, o pretexto é quase sempre o de atingir alvos do Irão ou do Hezbollah, que tiveram um papel fundamental na luta contra os grupos terroristas apoiados por potências ocidentais e regionais.

O governo de Damasco tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também econónico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.

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